O pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes foi assinado por 13 deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já foram mencionados em inquéritos do Supremo. O requerimento, com 152 assinaturas, foi protocolado no Senado no dia 10.
Os deputados do PL envolvidos são:
- Alexandre Ramagem (RJ)
- André Fernandes (CE)
- Bia Kicis (DF)
- Carla Zambelli (SP)
- Carlos Jordy (RJ)
- Eduardo Bolsonaro (SP)
- Eliézer Girão (RN)
- Filipe Barros (PR)
- Junio Amaral (MG)
- Luiz Phillipe de Órleans e Bragança (SP)
- Marco Feliciano (SP)
- Silvia Waiãpi (AP)
- Zé Trovão (SC)
Todos estão sendo investigados por Moraes, especialmente por atos antidemocráticos e desinformação. O gabinete de Moraes solicitou ao TSE relatórios para fundamentar decisões contra alguns desses deputados, alegando que o uso do TSE para tais fins não seguiu os ritos processuais.
Conversas vazadas entre o juiz auxiliar de Moraes e um ex-assessor do TSE mostram que a coleta de informações visava embasar o inquérito das fake news (INQ 4.781), focado em notícias falsas sobre as eleições de 2022.
Luiz Phillipe de Órleans e Bragança é investigado desde 2020 por postagens desinformativas. Dos 13 deputados, cinco são investigados por atos antidemocráticos relacionados aos eventos de 8 de Janeiro: André Fernandes, Carlos Jordy, Eliézer Girão, Silvia Waiãpi e Zé Trovão. Fernandes e Waiãpi são acusados de incentivo aos ataques. Entretando, Girão e Trovão realizam investigações em andamento, relacionadas aos seus papéis nas tentativas de golpe e nas manifestações antidemocráticas.
Alexandre Ramagem é investigado por suspeita de uso ilegal da Abin para espionar opositores. Carla Zambelli é alvo de inquéritos por envolvimento na tentativa de golpe e em um ataque hacker ao CNJ, planejado para desacreditar o sistema de Justiça brasileiro.
Fonte: GZH