Antes pomposas, disputadíssimas e milionárias, tanto na capital quanto no interior do Estado, hoje a campanha eleitoral não parece nem sombra, das campanhas de outrora.
O que se vê hoje é quase a inexistência de comícios, só gatos “pingados” fazendo panfletagens, e quase nenhuma participação dos candidatos na rua pedindo votos aos eleitores.
O que se vê é Amazonino, Eduardo Braga, José Ricardo, Rebbeca Garcia, Wilker Barreto, Luiz Castro, Liliane Araújo, Marcelo Serafim e Jardel com aparições nos programas de TV e nas redes sociais. E só.
Essa apatia e o desinteresse político do eleitor, segundo os analistas políticos, têm como fator principal a decepção com os políticos, pincipalmente com os candidatos, após a “Operação Lava Jato”.
Os exemplos são as insignificantes campanhas dos dois candidatos considerados mais fortes a irem para o segundo turno, Amazonino Mendes e Eduardo Braga, que não conseguem atrair mais multidões como acontecia até pouco tempo.
A campanha de Eduardo Braga no interior tem sido pequena só conseguindo atrair poucos “gatos pingados” nas reuniões e comícios como aconteceu neste fim de semana em Boca do Acre e Humaitá.
Já Amazonino Mendes, segundo informado pela a assessoria, é devido ao fato de que, o mesmo vem apresentando problemas de sáude e não está mais aguentando o “tranco” de participar de horas e horas de comícios, caminhadas, reuniões e etc.
Outro fator, segundo admitem as assessorias, é o problema financeiro, pois além das dificuldades econômicas pelo qual está atravessando o país, houve a mudança radical na regra de doação de campanhas, imposta pela Justiça Eleitoral que pune até com a cassação de mandato – caso eleito – se for comprovado que o candidato recebeu dinheiro de “Caixa 2”.
O efeito da operação “Lava jato” que trouxe a tona doações ilegais para as campanhas, também, impediu que empresas privadas bancassem campanhas de candidatos no Amazonas. É parece mesmo que os tempos mudaram.
