
Vilão do Meio Ambiente – Na reunião da COP26, em Glasgow, o Brasil deixa de servir de exemplo em políticas de mitigação dos gases de efeito estufa para se tornar um dos grandes responsáveis pelo aumento do aquecimento global.
Com Bolsonaro, a floresta amazônica segue sendo dizimada. A ONU alerta que situação piorou.

Fim do Pré-Sal como empresa estatal brasileira
O pai do Pré-Sal diz que a maior empresa do Brasil está de costas para o país, sem compromisso com o povo. “Aumentam os preços dos combustíveis e o presidente da República vem dizer que ‘é coisa da Petrobrás, não tenho nada a ver com isso?’”, critica.
“É que ele não está lidando com uma empresa estatal, mas com um fundo de investimento gerindo riqueza brasileira” – Pedro Camarão e Alberto Cantalice
A Petrobrás não cumpre mais o papel de uma empresa estatal. Essa é a opinião do geólogo Guilherme Estrella, que foi diretor de exploração da empresa estatal e coordenou os trabalhos para a descoberta das reservas de petróleo do Pré-Sal.
“A empresa hoje está de costas para o país”, critica Estrella, de forma veemente.
Estrella tem compromisso com a empresa, na qual ingressou ainda em 1965. Ele condena o desmonte da Petrobrás, que considera um ataque à soberania nacional porque afeta diretamente o setor energético do país.
E confirma: os altos preços dos combustíveis, que assustam os brasileiros, são o resultado da total desorganização do setor implementada desde o Golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff da Presidência da República.
Na opinião do geólogo, a agenda privatizante já era praticada antes dos governos do Partido dos Trabalhadores, mas lembra que foi interrompida em 2003 com a chegada de Lula à Presidência da República.
Agora, voltamos ao jogo do país como colônia. Ele lamenta que a Petrobrás tenha voltado a ser uma empresa gerida por fundos de investimentos e que atende, exclusivamente, aos interesses de seus acionistas privados.
Estrella argumenta que a agenda ultraliberal é uma afronta aos interesses nacionais, mais segue sendo implementada por meio da fraude eleitoral, desrespeitando a Constituição.
Apesar do diagnóstico preocupante, Estrella acha que é possível reverter o mal que está sendo feito pela gestão de Bolsonaro, embora não seja uma tarefa fácil.
No link abaixo, leia os principais trechos da entrevista concedida à Focus Brasil: “
https://fpabramo.org.br/wp-content/uploads/2021/10/Focus_29Out2021-1.pdf
Revista Focus nº 34