Eleição em 2022, a escolha pode ser entre soberania ou Brasil colônia

Na COP26, Bolsonaro está como o Exterminador do Futuro - foto: rede sociais/recorte

Vilão do Meio Ambiente – Na reunião da COP26, em Glasgow, o Brasil deixa de servir de exemplo em políticas de mitigação dos gases de efeito estufa para se tornar um dos grandes responsáveis pelo aumento do aquecimento global.


Com Bolsonaro, a floresta amazônica segue sendo dizimada. A ONU alerta que situação piorou.

Revista Focus, 34, faz uma analise de um Brasil colônia a curto prazo, se Bolsonaro continuar em 2022 – foto: recorte/revista Focus

Fim do Pré-Sal como empresa estatal brasileira

O pai do Pré-Sal diz que a maior empresa do Brasil está de costas para o país, sem compromisso com o povo. “Aumentam os preços dos combustíveis e o presidente da República vem dizer que ‘é coisa da Petrobrás, não tenho nada a ver com isso?’”, critica.

“É que ele não está lidando com uma empresa estatal, mas com um fundo de investimento gerindo riqueza brasileira” – Pedro Camarão e Alberto Cantalice

A Petrobrás não cumpre mais o papel de uma empresa estatal. Essa é a opinião do geólogo Guilherme Estrella, que foi diretor de exploração da empresa estatal e coordenou os trabalhos para a descoberta das reservas de petróleo do Pré-Sal.

“A empresa hoje está de costas para o país”, critica Estrella, de forma veemente.

Estrella tem compromisso com a empresa, na qual ingressou ainda em 1965. Ele condena o desmonte da Petrobrás, que considera um ataque à soberania nacional porque afeta diretamente o setor energético do país.

E confirma: os altos preços dos combustíveis, que assustam os brasileiros, são o resultado da total desorganização do setor implementada desde o Golpe de 2016, que derrubou Dilma Rousseff da Presidência da República.

Na opinião do geólogo, a agenda privatizante já era praticada antes dos governos do Partido dos Trabalhadores, mas lembra que foi interrompida em 2003 com a chegada de Lula à Presidência da República.

Agora, voltamos ao jogo do país como colônia. Ele lamenta que a Petrobrás tenha voltado a ser uma empresa gerida por fundos de investimentos e que atende, exclusivamente, aos interesses de seus acionistas privados.

Estrella argumenta que a agenda ultraliberal é uma afronta aos interesses nacionais, mais segue sendo implementada por meio da fraude eleitoral, desrespeitando a Constituição.

Apesar do diagnóstico preocupante, Estrella acha que é possível reverter o mal que está sendo feito pela gestão de Bolsonaro, embora não seja uma tarefa fácil.

No link abaixo, leia os principais trechos da entrevista concedida à Focus Brasil: “

https://fpabramo.org.br/wp-content/uploads/2021/10/Focus_29Out2021-1.pdf

Revista Focus nº 34

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