Em Manaus 75% das agências aderiram à greve dos bancários, diz sindicato

Agência bancária fechada/Foto: Divulgação
Agência bancária fechada/Foto: Divulgação
Agência bancária fechada/Foto: Divulgação

Parte das agências do Amazonas aderiram à paralisação nacional dos bancários, que teve início ontem, terça-feira (30). De acordo com o Sindicato de Bancários do Amazonas (SEEB-AM), aproximadamente, 75% das agências de Manaus, entraram em greve no primeiro dia.


O presidente da entidade no estado, Nindberg Barbosa, afirmou que, hoje, quarta-feira (01), outras cinco agências da capital devem se unir às mais de unidades 50 que estão paradas. Ainda segundo o sindicato, no interior do estado, alguns bancos – como a Caixa Econômica Federal – têm 100% de adesão.

Duas das principais reinvindicações da categoria no estado são o reajuste salarial de 12,5% e mais segurança para profissionais. Ao G1, Barbosa afirmou que, na capital, cinco bancos aderiram à paralisação. “A Caixa tem 27 agências em Manaus e todas estão paradas. Já o Banco do Brasil, tem 12 paralisadas. Existem também sete agências do Santander sem o funcionamento, além de cinco do Itaú e três do Bradesco”, disse.

A paralisação também atinge o interior do estado. Segundo Barbosa, além da Caixa Econômica, o Banco do Brasil aderiu ao movimento nos municípios de Presidente Figueiredo e Parintins. Ele disse ainda que as agências do banco Itaú paralisaram as atividades nas cidades de Manacapuru e Parintins. O presidente do sindicato informou que as agências Bradesco no interior do estado não aderiram ao movimento.

Reivindicações

A categoria reivindica piso salarial de R$ 2.979,25, Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também quer aumento nos valores de benefícios, como vale refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

A greve tem causado transtornos a clientes que procuram agências para receber atendimento. Questionado sobre como diminuir os problemas causados à população, o presidente do sindicato afirmou que “infelizmente, alguém tem que pagar essa conta”. “Nós não queremos prejudicar ninguém, mas a democracia funciona desta forma. Houve uma assembleia na qual a categoria decidiu pela greve por unanimidade”, disse Barbosa.

A falta de informações é outro problema encontrado nas agências que aderiram ao movimento. Nesta terça-feira (30), o G1 registrou a insatisfação de clientes com as informações passadas pelos grevistas, com seguranças terceirizados nas portas das agências. Sobre o assunto, Barbosa afirmou que os diretores dos bancos devem passar informações básicas aos seguranças, além de explicar aos clientes os motivos da paralisação. “O objetivo é falar com a população e expor nossos motivos, não esconder a cara. Quem estiver se negando a passar informações nas agências será chamado a atenção”, disse.

Em casos urgentes, o presidente do SEEB-AM informou que há possibilidade de atendimento. “Temos que analisar cada situação, porque 90% de beneficiários recebem as quantias no caixa eletrônico com o cartão. Quando o cliente, por exemplo, bloqueia o cartão e precisa de auxílio da agência, os gestores estão orientados a atender essa pessoa”, afirmou.(G1)

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