
Economista francesa defende proposta de criação de imposto global de 2% sobre a riqueza dos bilionários. Taxar os super-ricos do país também é pauta da CUT na Marcha de 29 de abril.
A taxação dos super-ricos é a proposta de aumentar a cobrança de impostos sobre uma parcela muito pequena da população – os que concentram grandes fortunas, lucros e patrimônios.
Quem são os super-ricos?
Os super ricos representam os 0,1% das pessoas mais ricas do Brasil.
No Brasil, isso inclui pessoas com renda mensal muito acima da média, grandes investidores e donos de patrimônio milionário, banqueiros, industriais e do agro-negócio.
Muitos destes milionários pagam, proporcionalmente, menos imposto do que trabalhadores das indústrias e do comércio.
Isso acontece porque:
– Lucros e dividendos não são tributados como salários
– Grandes fortunas têm isenções, brechas e paraísos fiscais
– O sistema atual foca em tributar consumo (que pesa mais para os mais pobres)
Proposta de taxar os super-ricos busca:
– Reduzir desigualdades
– Aumentar a arrecadação sem pesar no bolso da maioria
– Tornar o sistema tributário mais progressivo
No Brasil, o tema ainda enfrenta resistência no Congresso, onde muitos parlamentares foram eleitos para defender os interesses do topo da pirâmide. Ou seja, os empresários e investidores da Faria Lima, o agro, os banqueiros, por exemplo.
A defesa desta pauta tem crescido não apenas no Brasil como no mundo e agora volta a ganhar destaque com o apoio recebido da economista francesa, Esther Duflo, vencedora do Prêmio Nobel de Economia, em 2019, por sua abordagem experimental para aliviar a pobreza global.
Veja a lista completa de bilionários brasileiros
- Eduardo Saverin — US$ 34,5 bilhões
- Vicky Safra — US$ 20,7 bilhões
- Jorge Paulo Lemann — US$ 17 bilhões
- David Velez — US$ 10,7 bilhões
- Carlos Alberto Sicupira — US$ 7,6 bilhões
- André Esteves — US$ 6,9 bilhões
- Fernando Roberto Moreira Salles — US$ 6,5 bilhões
- Miguel Krigsner — US$ 6,1 bilhões
- Pedro Moreira Salles — US$ 6,1 bilhões
- Alexandre Behring — US$ 5,7 bilhões
- João Moreira Salles — US$ 4,5 bilhões
- Walther Moreira Salles Junior — US$ 4,5 bilhões
- Jorge Mol Filho e família — US$ 4,4 bilhões
- Joesley Batista — US$ 3,8 bilhões
- Wesley Batista — US$ 3,8 bilhões
- Maurizio Billi — US$ 3,7 bilhões
- Alceu Elias Feldmann e família — US$ 3,3 bilhões
- José João Abdalla Filho — US$ 3,2 bilhões
- Mário Araripe — US$ 3 bilhões
- João Roberto Marinho — US$ 3 bilhões
- José Roberto Marinho — US$ 3 bilhões
- Roberto Irineu Marinho — US$ 3 bilhões
- Lírio Parisotto — US$ 2,5 bilhões
- Marcel Herrmann Telles e família — US$ 2,3 bilhões
- Alexandre Grendene Bartelle — US$ 2,2 bilhões
- Julio Bozano — US$ 2,1 bilhões
- Luciano Hang — US$ 2 bilhões
- Jayme Garfinkel e família — US$ 1,8 bilhão
- Guilherme Benchimol — US$ 1,7 bilhão
- Alfredo Egydio Arruda Villela Filho — US$ 1,7 bilhão
- Luiz Frias — US$ 1,7 bilhão
- Ilson Mateus e família — US$ 1,7 bilhão
- Sasson Dayan e família — US$ 1,5 bilhão
- Ana Lucia de Mattos Barretto Villela — US$ 1,5 bilhão
- Artur Grynbaum — US$ 1,5 bilhão
- Rubens Menin Teixeira de Souza — US$ 1,5 bilhão
- Rubens Ometto Silveira Mello — US$ 1,5 bilhão
- Carlos Sanchez — US$ 1,5 bilhão
- Eduardo Voigt Schwartz — US$ 1,5 bilhão
- Mariana Voigt Schwartz Gomes — US$ 1,5 bilhão
- Cristina Junqueira — US$ 1,4 bilhão
- José Roberto Ermirio de Moraes — US$ 1,3 bilhão
- Jose Ermirio de Moraes Neto — US$ 1,3 bilhão
- Daniel Feffer — US$ 1,3 bilhão
- David Feffer — US$ 1,3 bilhão
- Neide Helena de Moraes — US$ 1,3 bilhão
- Vera Rechulski Santo Domingo — US$ 1,3 bilhão
- Jorge Feffer e família — US$ 1,2 bilhão
- Ruben Feffer — US$ 1,2 bilhão
- Lívia Voigt de Assis — US$ 1,2 bilhão
- Dora Voigt de Assis — US$ 1,2 bilhão
- Antônio Luiz Seabra — US$ 1,1 bilhão
- Jose Isaac Peres e família — US$ 1,1 bilhão
- Liu Ming Chung — US$ 1,1 bilhão
- Lucia Maggi e família — US$ 1 bilhão
Com Breaking News – CUT – Folha e Forbes