Era uma vez o Monte Orebe

desocupação do Monte Orebe - foto: Gabriel Enock

Quando o poder público toma as rédeas, não existe grupos, organizações, facções capazes de mudar a ordem natural das coisas. A ordem, a organização e a segurança serão feitas, está na constituição, está no regimento.


Depois de o Estado decidir, o Monte Orebe entra para a história como sendo um aglomerado de moradias que deveria abrigar famílias necessitadas, mas, que na realidade, servia de barricada para as facções criminosas.

Uma vista da área desocupada do Monte Orebe – foto: Gabriel Enock

Não se pode negar, que mais de 70% das famílias que residiam no local, estavam lá por falta de condições financeiras para a aquisição de suas casas próprias, mas o percentual restante, utilizavam as famílias como escudo, a invasão como esconderijo e base para o crime organizado.

O Governo anunciou, investiu em segurança da área e agiu com inteligência no desmantelamento daquilo que seria um grande problema social para a cidade de Manaus. Já tivemos exemplos idênticos: Compensa, São José, Cidade de Deus.

Ainda existem outros. Cidade das Luzes, Invasão dos índios, Nova Vitória. Não tão parecido ao gigantesco Monte Orebe mas, ainda assim, um problema social a ser resolvido. Tomara o Poder Público mostre a sua força no sentido de saneamento e urbanização dessas áreas.

Do gigantismo da invasão à desolada devastação ambiental no Monte Orebe – foto: Gabriel Enock

Assim como, intensificar a fiscalização àqueles que por ‘descuido’, insistem em ocupar espaços destinados à mobilidade urbana. É comum ver calçadas ocupadas por comerciantes, construções ocupando parte da rua e estreitando as vias de um trânsito cada dia mais caótico por falta de espaço.

A bandeira do Amazonas como símbolo da retomada do controle da área – foto: Gabriel Enock

O Monte Orebe se foi. O seu fim foi uma mostra do que o Poder Público pode realizar. Torceremos agora para que a ação muito bem coordenada se estenda a outras zonas da cidade de Manaus. Certamente, o custo será muito menor que conter o crime organizado, com todo o seu aparato bélico, instalado nessas áreas de invasão.

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