EUA aprova a primeira vacina contra o vírus do ebola no país

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A agência norte-americana de vigilância sanitária (FDA) aprovou nesta quinta-feira (19) a primeira vacina contra o vírus do ebola que pode ser comercializada nos Estados Unidos. Casos de infecção da doença são raros no país, mas a entidade alertou que viajantes e trabalhadores da saúde devem se proteger antes de visitar áreas de surto.


“A doença provocada pelo vírus do ebola é rara por aqui, porém grave, muitas vezes mortal e que não conhece fronteiras”, disse em nota Peter Marks, diretor de pesquisa da FDA “A vacinação é essencial para ajudar a prevenir surtos e impedir que o vírus Ebola se espalhe.”

A imunização é indicada para maiores de 18 anos e a vacina é a mesma usada em países africanos para controle da epidemia.

O ebola é transmitido pelo contato direto com fluidos corpóreos: sangue, saliva e vômito podem transportar o vírus mortal. Parentes dos pacientes e os profissionais de saúde que os tratam são os indivíduos em maior situação de risco.

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Recomendações da OMS

A OMS mantém uma lista de recomendações para todos os países em relação ao combate da disseminação do ebola (veja a seguir)

Para os países afetados:

• Fortalecer e conscientizar a população
• Verificação de viajantes em fronteiras e rodovias
• Reduzir as ameaças e mitigar riscos de segurança no controle da doença
• Reduzir o tempo entre o diagnóstico e o isolamento
• Vacinação para aumentar o impacto e conter o surto
• Aumentar o monitoramento e supervisão de infecções hospitalares

Para os países vizinhos aos afetados:

• Se preparar para a detecção e gerenciamento de casos “importados”
• Mapear e prever riscos de disseminação
• Aumentar ações de engajamento, especialmente nas fronteiras
• Priorizar pesquisas de vacinas e tratamentos

Para todos os países:

• Não fechar as fronteiras mas observar o movimento informal e não monitorado de pessoas e produtos
• Autoridades nacionais devem trabalhar com as companhias aéreas e outros meios de transporte e turismo
• Não é necessário implantar medidas de verificação em aeroportos e outros portos de entrada nos países que estão fora da região

Fonte: G1

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