Fenômenos climáticos são debatidos na Assembleia com órgãos de monitoramento

Debates com a presença do Sipan, Inmet, CPRM/Foto: Divulgação
Debates com a presença do Sipan, Inmet, CPRM/Foto: Divulgação
Debates com a presença do Sipan, Inmet, CPRM/Foto: Divulgação

Com o objetivo de coletar dados relativos aos fenômenos naturais que atingem o Estado, o presidente da Comissão de Assuntos Municipais, deputado Platiny Soares (PV), coordenou reunião com representantes dos órgãos de monitoramento climático do Amazonas, durante toda a manhã de sexta-feira (27),
O debate aconteceu com representantes do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ricardo de La Rosa, Flávio Natal de Oliveira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), geólogo Marco Antonio Oliveira, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e representantes da Marinha e Aeronáutica.


O objetivo da reunião segundo Platiny era debater sobre a realidade e as ações dos órgãos competentes para prevenir os impactos sociais e econômicos dos fenômenos junto à população, ponto que foi alcançado, pois os dados meteorológicos e do CPRM apresentados, foram satisfatórios para identificar que existe uma média para se planejar e que as situações excepcionais têm que ser observadas e tratadas de acordo com a situação apresentada.

O deputado destacou a participação das Forças Armadas, nesse encontro, pelo trabalho que executam e por sempre disponibilizar seu pessoal na ajuda em logística, além de ajudar na mitigação dos prejuízos que as cheias acarretam à população. “Os dados relatados foram importantes para que nas próximas ocorrências possamos saber como evitá-las. Poderemos utilizar mecanismos com atitudes coordenadas para a solução desses problemas. Foram identificadas situações simples de se resolver que vão ajudar muito nas políticas públicas do Amazonas para o futuro”, disse ele.

De acordo com o geólogo Marco Antonio, a prevenção nesses casos na região Amazônica é relativamente fácil de ser feita, porque os rios sobem lentamente. No caso de Manaus e região, o Serviço Geológico do Brasil consegue fazer uma previsão com 75 dias de antecedência. “Esse é um tempo suficiente para que Defesa Civil e a população se preparem caso ocorra uma cheia excepcional”, avaliou.

O meteorologista do Sipam, Ricardo De La Rosa, afirmou que, conforme monitoramento do sistema, as chuvas nos países vizinhos têm influenciado na subida do nível dos rios na calha do Solimões e Amazonas e que cheia é motivo de preocupação, mas que o órgão trabalha com projeções de três meses o que pode ajudar a defesa civil a fazer uma prevenção de ajuda antecipada nos locais onde o fenômeno pode ser mais acentuado.

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