
Em entrevista, o ex-presidente FHC interfere nos planos do governador de São Paulo, João Doria, e fala do declínio político do PSDB desde a indicação catastrófica, por ele, do indiciado pela justiça Aécio Neves.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos articuladores do golpe de 2016, concedeu uma entrevista ao jornalista Bruno Ribeiro, do Estado de S. Paulo, em que falou em “declínio” do PSDB, sabotou a candidatura presidencial do governador paulista João Doria e levantou a bola do apresentador de auditório Luciano Huck, que pode vir a ser o candidato à presidência dos bilionários em 2022.
“O PSDB precisa tomar rumo, precisa ter uma palavra afirmativa forte. Os partidos têm seus ciclos. Espero que o PSDB não esteja em seu ciclo descendente. Mas, se estiver, pobre do PSDB”, disse ele.
FHC também falou com pouco entusiasmo da candidatura de Doria. “No caso do PSDB, tem duas candidaturas mais fortes, a de Doria e a do Eduardo Leite, (governador) do Rio Grande do Sul. Não sei se o Eduardo Leite vai se candidatar. O Doria certamente tem possibilidade, como governador de São Paulo. Agora, o problema tanto de um quanto de outro é ganhar o resto do Brasil. Nasci no Rio, mas me lembro que era muito difícil entrar na Baixada Fluminense”, afirmou.
Ligado ao apresentador da Globo, FHC falou sobre as chances de seu candidato. “O Luciano tem uma vantagem, ele é conhecido popularmente. Ele é conhecido como uma pessoa que sabe falar com o povo, mas não como líder político. Ele tem de se apresentar como líder político”, apontou.
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