Foro de São Paulo QG avançado da ditadura do proletariado na America Latina – por Osiris Silva

Escritor e economista Osíris Silva/Foto: Divulgação

De acordo com estudo publicado em 2021 pelo Portal “Brasil Paralelo”, o Foro de São Paulo é uma instituição internacional de esquerda, fundada em 1990 pelo ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, e pelo ditador de Cuba, Fidel Castro. É a maior organização política da América Latina e está entre as maiores do mundo. Além de partidos legais, também abriga organizações criminosas.


Por exemplo, grupos ligados ao narcotráfico e à indústria do sequestro, como as FARC e o MIR chileno. Lula desejava ser o “herdeiro político” de Fidel Castro, notório comunista que antes de assumir o poder em Cuba em 1959 assassinou 5.000 cubanos e antes de morrer inteirou 17.000 cubanos assassinados.

Por isso, Lula distribuiu dinheiro, quando presidente do Brasil, aos países comunistas da América Latina comandados por ditadores a fim de angariar apoio dos mesmos. Hoje nega apoiá-los.

Estratégias do Foro

A esquerda latino-americana, segundo Lula, não acreditava que fosse possível chegar ao poder democraticamente, especialmente pela via eleitoral. A participação das massas, entretanto, provou ser a melhor fonte para a esquerda governar. A propósito, enfaticamente afirmou:

“E nós chegamos e eu quero, companheiro da direção do Foro de São Paulo, debitar parte da chegada da esquerda ao poder da América Latina pela existência dessa ‘cosita’ chamada Foro de São Paulo. Foi aqui e devemos muito aos companheiros cubanos, devemos muito aos companheiros cubanos, porque, ao contrário do que muita gente conservadora pensa, os companheiros cubanos sempre, sempre nos ensinaram que o exercício da tolerância entre nós, a convivência pacífica na adversidade entre nós, a convivência entre os vários setores de esquerda era a única possibilidade que permitia que nós tivéssemos avanço aqui nesse continente”.

Para alcançar o poder, segundo os fundamentos programáticos da instituição, “é necessário aparelhar o judiciário, minando as forças das instituições que mantêm o país coeso”.

No Brasil, Lula chegou ao poder com um país razoavelmente organizado institucionalmente e com uma hiperinflação domada. Não seria possível solapar o processo democrático em curto prazo. Com efeito, a estratégia evoluiu priorizando “envolver milícias armadas nas ruas, massas, confrontos, perseguições, fechamento de jornais e cassação de licenças de TV. No Brasil, a estratégia era comprar o Congresso com dinheiro público”. Não conseguiram.

De acordo com o ex-ministro José Dirceu, principal estrategista do PT, citado em entrevista publicada no Brasil Paralelo, “a condição para a América Latina avançar é a união desses presidentes desses países. Por isso que a informação de que o Banco do Sul está avançando… e a consolidação do Mercosul, e a integração energética, o gasoduto, e mesmo a zona de livre-comércio entre os nossos países… Não há nada mais importante pra nós que a integração da América Latina”.

Por seu turno, na mesma entrevista, o vice-almirante venezuelano, Mario Iván Carratú, deixam bem claro as estratégias políticas e os reais objetivos do Foro de São Paulo, ao afirmar:

“Tenham MUITA atenção com a penetração de grupos radicais de esquerda sob a ótica do Foro de São Paulo, que está tentando tomar o poder na maioria dos nossos países, faltando apenas Colômbia, Peru e República do Chile. Os demais têm, de uma ou outra maneira, este tipo de contato, este tipo de ações… O que devo, sim, ressaltar e devo reafirmar é que a Venezuela, desde 1992, está entregue às mãos de Fidel Castro…”.

Lula celebra o avanço das esquerdas na América Latina, afirmando, em discurso, logo após deixar a cadeia, em Curitiba, no dia 8 de março de 2021: “No cenário político, o grupo comemora: “Tivemos importantes vitórias eleitorais no México (2017) e na Argentina (2018), seguidas por uma estupenda vitória popular na Bolívia em 2020. Em fevereiro de 2021, no Equador, são cada vez mais reais as chances de uma vitória eleitoral da Revolución Ciudadana, movimento herdeiro do ex-presidente Rafael Correa”.

Lula estava preso desde 7 de abril de 2018 na Superintendência da Polícia Federal (PF). Ao sair do local por volta das 17h40 fez um discurso no qual agradeceu a militantes que ficaram em vigília por 580 dias, dizendo que eles eram “o alimento da democracia que eu precisava para resistir à canalhice que lado podre do Estado brasileiro, da Justiça, do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal”.

Isso não é ficção. É o Foro de São Paulo, exatamente como foi criado.

O Foro e as FARC

Em 27 de agosto de 2003, Raúl Reyes concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo, na qual foram incluídas algumas declarações, abordando a parceria entre as FARC e o PT. Lula e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) já estavam juntos. Chávez, Lula e Raúl Reyes, um dos comandantes das FARC, reuniram-se em San Salvador e conversaram durante horas.

Na entrevista Reyes confirma haver conhecido Lula – “não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo” – conformando haverem se encarregado de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

Reyes confirmou à Folha que as FARC “têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais”. Além do PT, “e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas”.  Dentre os intelectuais de destaque citou “Emir Sader, Frei Betto e muitos outros”.

Evidências

Lula, quando presidente e visitando Israel, se negou a colocar uma corbeille de flores no monumento que representava o holocausto, não reconhecendo a atrocidade cometida contra os judeus. Enquanto isso, hoje, afirma “manter bom relacionamento com a Europa e Estados Unidos”. Todo o mundo livre sabe que essa bravata não corresponde aos fatos. Lula e seus seguidores, de fato, odeiam a democracia e os regimes democráticos.

Lula, em vídeo recente, disse que “admirava o governo chinês, pois esse é um governo forte”. Enfim, Lula quer se colocar entre os maiores assassinos comunistas da História: Mao Tsé Tung, Stalin e Lenin, todos praticantes da EGOCRACIA. Nos países da América Latina quem mais matou foi Fidel Castro, defendido também por Zé Dirceu, Gleisi Hoffmann e toda a caterva lulo-petista;

O que mais caracteriza o fascismo, segundo historiadores, é o tripé: “tudo para o Estado, nada fora do Estado, somente o Estado”. Portanto, Lula ao defender o domínio econômico e social pelo Estado é um fascista e está na contramão do bom senso, pois 60% da economia gerada no Brasil é feita pela iniciativa privada e 40% é pelo Estado.

George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos, ao promulgar a primeira Constituição, disse:  “Fizemos uma Constituição que irá proteger o cidadão contra o governo”, ou seja, menor o Estado, maior o desenvolvimento. Dito e feito. A história é testemunha.

Há vídeos de artistas, como Caetano Veloso e outros, comprovando que “se não houvesse a ditadura militar, viria a ditadura do proletariado”. Ora, ditadura é ditadura, regime de força, anulação dos direitos do cidadão, perpetuação no poder, supressão das liberdades de imprensa, de pensamento, de reunião e opinião. A essência do regime comunista.

Além dos fatos citados, há muitos outros que comprovam que “o comunismo ainda não foi implantado porque o Brasil é um país continental e heterogêneo”. Some-se a isso à imensa incompetência política de Dilma Rousseff, que teve o mérito de impedir o lulo-petismo de continuar no poder, ao ser, por impeachment, deposta do cargo em agosto de 2016.

Manaus,  15 de setembro de 2022.

Artigo anteriorHomem é assassinado com vários tiros no Santa Etelvina
Próximo artigoTCE-AM dá início ao I Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui