A ex-prefeita Patrícia Lopes (União Brasil) é acusada de ocultar as informações financeira do município, em sua gestão. A omissão está prejudicando o atual prefeito, que decretou emergência financeira por 120 dias.
Com apenas uma semana de mandato, o novo prefeito de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus), Antônio Fernando Fontes Vieira (PL), decretou situação de emergência financeira e administrativa no município. A medida é válida por 120 dias.
A decisão é motivada por graves irregularidades e informações essenciais não repassadas pela administração da ex-prefeita Patrícia Lopes (União Brasil), o que compromete a continuidade dos serviços públicos básicos.
Conforme consta no decreto 3.662 de 6 de janeiro de 2025, a transição de governo não cumpriu as normas estabelecidas pela Resolução n° 011/2016 do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM).
Ou seja, a nova gestão, ao assumir a Prefeitura de Presidente Figueiredo, ficou prejudicada por não ter dados financeiros, administrativos, entre outros. Com isso, a população também será impactada.
“O decreto abrange áreas essenciais como saúde, educação, assistência social, limpeza pública, infraestrutura e meio ambiente. Durante o período, despesas só poderão ser realizadas com autorização direta do prefeito, e contratos firmados pela gestão anterior serão analisados”, diz o decreto.
A medida, de acordo com o novo prefeito, tem o objetivo de evitar danos severos e irreversíveis no município. Em até 120 dias, deverá ser entregue um relatório com detalhes sobre as situações administrativa e financeira de Presidente Figueiredo.
Com informações Terra das Cachoeiras