Não teve jeito. O governo do Estado só pagou uma das cinco parcelas atrasadas do plano de saúde dos professores da rede estadual de ensino e, a operadora Hapvida resolveu que a qualquer momento o atendimento de saúde será cortado em todas as unidades, para os professores do Estado.
Quando a diretoria da Hapvida deu o alerta de que haviam cinco parcelas atrasadas no valor aproximado de R$ 25 milhões em dívidas, e que cortaria o atendimento, *conforme noticiamos aqui, o governo se prontificou a pagar para evitar o corte do plano de saúde dos professores e seus dependentes. Mas ficou na promessa.
Dia 1º de fevereiro completaram exatos cinco meses de faturas atrasadas. O governo pagou somente a de setembro de 2017. Estão em aberto os meses de Outubro, Novembro, Dezembro de 2017 e Janeiro e fevereiro de 2018.
Com o atraso dos meses de janeiro e fevereiro de 2018, agora continuam as cinco parcelas em atraso. Com isso, a dívida continua na casa dos R$ 25 milhões e, está vencendo a parcela 6ª, com data de 1º de março, no valor de R$ 4 Milhões.
Ou seja, os aproximadamente 30 mil professor da rede estadual, que tem um plano de saúde da Hapvida pago pelo Governo pode ser surpreendido no balcão de atendimento, quando deve levar um ‘sonoro não’ da operadora, por causa do acúmulo da dívida gerada pelo governo.
Para a direção da empresa, a dívida está insuportável. Prejudica até a capacidade operacional da empresa nos procedimentos mais caros como transplante de córnea, cirurgia de alto risco, por exemplo. Por outro lado, a Lei faculta a empresa cortar serviços prestados mediante três meses de atrasos no pagamento das parcelas do Plano de Saúde.
* https://correiodaamazonia.com/professores-terao-plano-de-saude-hapvida-suspenso-por-falta-de-pagamento/
