Grileiros procedentes de Rondônia invadem terras na BR-319, próximo ao Careiro no Amazonas

Terras estão sendo griladas para criação de pastos próximo da BR-319, no Amazonas - foto:

Há aproximadamente sete meses, moradores e comerciantes na região do Careiro, próximos à BR-319 estão preocupados com a invasão de grileiros vindos de Rondonia, que estão derrubando a floresta, para formação de pasto para criação de gado.


“Os grileiros compraram terras, fazem ramal na calada da noite, invadem terras próximas ao hotel de selva Amazon Tupana com máquinas pesadas, ateiam fogo na mata, está uma coisa horrível, muita fumaça”, denuncia Ricardo Daniel Pedroso, presidente da Amazonas Cluster, uma agência de turismo especializada em experiências pelo Amazonas.

Ele e uma empresária do ramo, que não quis se identificar, disseram que já recorreram a todas as autoridades ambientais federais e estaduais, mas sem resposta até o momento.

Entre os órgãos procurados, Ricardo citou a Secretaria de Meio Ambiente do Castanho, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), IBAMA e até ao Green Peace, recebendo o silêncio e a omissão como resposta.

Armas em punho

A área, segundo membro da Secretaria de Meio Ambiente do Castanho, Ronaldo Mamed, é de georreferenciamento do Estado e não mais do município. Sobre a fiscalização que a secretaria poderia fazer, ele disse que: “Nós não temos estrutura para combater os grileiros que andam armados. Nossa equipe não usa armas, não temos como fazer nada”.

Ronaldo ligou para o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), mas, também, não recebeu nenhuma reposta.

Em frente à comunidade do Céu Azul fizeram um ramal e os terrenos de muitos destes grileiros já estão descampados. Tanto moradores quanto comerciantes já entraram em contato com órgãos ambientais, mas os grileiros continuam intocáveis e desmatando como querem.

“O problema é quando alguém chega aos setores de fiscalização ambiental, como: Ipaam ou Incra, os grileiros já estão lá tomando cafezinho e na intimidade com pessoas no órgão”, salientou um morador da área.

Até o fechamento desta matéria, o Correio da Amazônia também não recebeu informação sobre uma possível ação dos Institutos na área. Na atualização, os denunciantes disseram que se equivocaram: ‘os grileiros são de Rondônia e não de Roraima, como haviam dito antes.

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