Ibama destrói 59 pistas clandestinas e apreende aeronaves em garimpo

Foto: Ibama/divulgação

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) destruiu 59 pistas de pouso e apreendeu 11 aeronaves que serviam de apoio logístico a garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A operação foi divulgada nessa quinta-feira (9) e publicada no G1.


A ação ocorreu na região do Rio Uraricoera, onde também foram destruídos três portos e cinco helipontos clandestinos. A localidade está localizada em área de difícil acesso, sendo inviável chegada por terra.

“Os agentes ambientais do Instituto identificaram que o abastecimento do garimpo ocorria principalmente de forma aérea e que os infratores utilizavam pistas de pouso irregulares no entorno da TI para receber combustível, alimentos e outros itens de consumo.”

No último dia 26, a Polícia Federal apreendeu seis helicópteros usados por garimpeiros para chegar à Terra Indígena Yanomami. A ação foi em Boa Vista.
Decisão judicial

Durante a operação, o Ibama informou que “todos os canais de entrada de suprimentos encontrados foram embargados.” O trabalho ocorreu entre os dias 26 de agosto e 7 de setembro e foi realizado para cumprir decisões judiciais contra o garimpo na região.

Ainda houve a apreensão de oito veículos, três tratores e 15.150 litros de combustível, entre óleo diesel, querosene de aviação e gasolina de aviação. A operação teve o apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Força Nacional.

Maior reserva indígena do país, a Terra Yanomami tem quase 10 milhões de hectares, e fica entre os estados de Roraima e Amazonas, além de parte da Venezuela. Cerca de 28 mil indígenas – incluindo grupos isolados – vivem em cerca de 370 aldeias.

A área é alvo do garimpo ilegal de ouro desde a década de 1980. Mas, nos últimos anos, essa busca pelo minério se intensificou, causando além de conflitos armados, a degradação da floresta e ameaça à saúde dos indígenas.

Fonte: BNC Amazonas

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