
Presa e respondendo a um processo por tentativa de homicídio contra Denise Almeida, em novembro de 2014, a socialite Marcelaine dos Santos Schumann, 37, será julgada em Júri Popular, no dia 1º de junho deste ano. A informação é do juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Mauro Antony.
Conforme as investigações de polícia, Marcelaine praticou o crime motivado por ciúmes de um homem com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.
O juiz revelou que aguarda o envio dos laudos periciais do Instituto de Criminalística (IC) solicitado pela Justiça. Entretanto, o magistrado assegurou que mesmo que os documentos não sejam emitidos em tempo hábil, a realização do julgamento não será prejudicada na data marcada.

Além de Marcelaine, serão julgados, Karen Arevalo, Rafael Leal dos Santos, conhecido como ‘Salsicha’, e Charles Mac Donald’s Castelo Branco. No processo consta um homem identificado como ‘Itaúba’, mas não foi localizado até o momento pela polícia.
O Júri
O Júri é o colegiado de sentença formado por um juiz togado por sete pessoas selecionadas da sociedade para julgar questões que por lei são submetidas à sua apreciação que decide se condena ou não os réus.
Presa
Marcelaine dos Santos Schumann encontra-se presa no Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF), no quilômetro 8 da rodovia BR-174. Karen, Rafael e Charles também seguem presos.
O caso
A socialite Marcelaine ficou conhecida como mandante para assassinar Denise Almeida nas dependências do estacionamento de uma academia, no Centro de Manaus. Denise foi alvejada a tiros dentro do próprio carro.
O crime passou a ser investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) que concluiu o inquérito e apontou a socialite como a mandante. Marcelaine mantinha um relacionamento com um homem casado com quem Denise também mantinha o mesmo caso.
Revoltada, Marcelaine contratou os serviços de Charles, Karen e Rafael para executar Denise.
Marcelaine foi presa no dia 5 de janeiro de 2015, em cumprimento a mandado de prisão. Ela chegou a ser solta, mas voltou ao sistema prisional por desobediência as mediadas impostas pela Justiça.