Kamila Amaral não assimilou ficar fora do Staff do governo e sem pasta

Ex-secretária do Meio Ambiente Kamila Amaral
Ex-secretária do Meio Ambiente Kamila Amaral
Ex-secretária do Meio Ambiente Kamila Amaral

Exonerada porque as atribuições da sua pasta foi dada a outra secretaria de Estado, a ambientalista e ex-secretária da extinta Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Kamila Amaral, deixou o cargo, mas saiu atirando para todos os lados.
Em uma entrevista dada ao correspondente da Folha de São Paulo, em Manaus, ela diz que os programas e as ações implementadas na área ambiental do Amazonas poderiam estar comprometidos. Um dos motivos seria a redução do efetivo da pasta, vista por ela como estratégica para o Estado.
Em conversa direta com a redação, Kamila informou que respeita a decisão do governador e até agradece por ter sido escolhida para o cargo, sem estar filiada a nenhum partido, mas confirma que não concorda com a reforma administrativa, que extinguiu a SDS. Inclusive, anuncia uma hipotética pressão dos madeireiros e lenhadores pelo desmatamento. Tudo em função da redução das “forças operacionais”.
Entretanto, a opinião de Kamila sobre os programas ambientais do governo, a partir da nova gestão, soa como reclamações de quem ficou pelo meio do caminho, na escolha do novo efetivo ambiental. Para assessores do governo, a mudança só atinge os comissionados excedentes. E eles não são atividade fim, o que significa que o governo vai manter os programas inerentes ao setor ambiental, que é a fiscalização, feitas por efetivos.
A rebeldia de Kamila Anaral pode lhe ter custado um cargo na administração municipal. Com a ida de Kátia Helena Serafina Crus Schweickardt para a pasta da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a titularidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) fica vaga. Kamila estava sendo sondada para essa pasta, mas já há indícios de que não é mais a indicada para o cargo.
Para o assessor do vereador Mário Frota (PSDB), Paulo Onofre, Arthur Neto tem medo de outro Hissa Abrahão (PPS). “O município não precisa mais de rebeldes”, antecipa. Kamila na opinião dele, teria ambições futuras, eleitorais, que não sintonizam muito com a proposta política eleitoral do prefeito, para 2016.


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