Lula diz que Ucrânia tem o direito de se defender, mas reforça ‘narrativa por paz’

“Se eu mandar munição, entrei na guerra”, diz Lula sobre ajuda à Ucrânia - Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (10) que a operação militar na Ucrânia “foi um equívoco da Rússia” e que o governo de Vladimir Putin “não poderia ter feito isso”.


Em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN International, Lula defendeu, porém, sua decisão de não enviar munições para as forças de Kiev. “Lógico que ela tem o direito de se defender, até porque a invasão foi um equívoco da Rússia. Ela não poderia ter feito isso. Isso não foi discutido no Conselho de Segurança [da ONU]. O que eu quero é dizer o seguinte: o que tinha de ser feito de errado já foi feito. Agora, é preciso encontrar pessoas para tentar ajudar a consertar”, afirmou Lula.

“Estou altamente comprometido com democracia em todo o mundo. Acho que, na Ucrânia, precisam conversar mais sobre paz, essa é minha tese. Precisamos mostrar ao presidente [Vladimir] Putin o erro que ele cometeu, e mostrar para a Ucrânia que tem que conversar”, disse Lula. “Precisamos parar a guerra”.

O presidente já havia externado o posicionamento de não participar do conflito na Ucrânia, durante a visita ao Brasil do chanceler alemão, Olaf Scholz.

Na entrevista, o presidente Lula disse ainda que a radicalização política nos Estados Unidos é igual ou maior do que a que ocorre no Brasil. “Aqui também há uma divisão, muito mais ou tão séria quanto o Brasil — democratas e republicanos estão muito divididos. Ame ou deixe-o, é mais ou menos isso que está acontecendo”, afirmou.

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