
Terminou final da tarde dessa quinta feira (22) a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou o pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Lula que pedia que a eventual prisão só acontecesse depois de trâmite de todos os recursos e não depois do julgamento de segunda instância.
Por 6 x 5 os ministros acataram o pedido do advogado do ex-presidente. Com isso, independente da decisão do TRF da 4ª (TRF-4), que julgará os embargos de declaração do ex-presidente, na próxima segunda (26/03), Lula não poderá ser preso até o fim do julgamento do Habeas Corpus pelo STF.
A primeira decisão, por 7 a 4, definiu que o ‘Habeas Corpus’ seria aceito para julgamento pelo plenário. Contudo devido a duração da sessão, ficou decidida que a sessão seria suspensa e retomada até o próximo dia 4 de abril.

Na sequência o advogado do ex-presidente Lula, José Roberto Batochio, requereu um pedido de liminar para que a decisão de prisão da segunda instância ficasse suspensa até a finalização do julgamento pelo STF.
Em decorrência da votação do HC de Lula pelo STF, o PT convoca toda a militância manter mobilização total nas ruas e nas redes sociais, para que o complô midiático e de setores do judiciário não tenha sucesso em sua chantagem anti-democrática contra ministros do STF. Lula é inocente!
“Queremos que o STF cumpra a constituição. Esse é o recado que passaremos ao Brasil” diz
Gleisi Hofmann – Presidenta do PT
Lula está em Caravana no Rio Grande do Sul, “Não tenho medo de ser preso), disse Lula, em entrevista à rádio Imembuí, de Santa Maria (RS), o ex-presidente voltou a dizer que, se for preso, será o “primeiro preso político do século XXI no Brasil”.
Com sua perspicácia política e sabendo que está sendo perseguido pelo judiciário, pela grande mídia para condená-lo e impedir sua candidatura a presidência. Lula vai para o meio do povo mostrando seu projeto para o Brasil e se consolidando com a maior liderança política do país.
Votaram a favor da liminar Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello. Os ministros Edson Fachin (relator), Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e a presidente, Cármen Lúcia, se manifestaram contra.