Maduro ameaça ultrapassar fronteiras para defender Revolução Bolivariana

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro/Foto: Divulgação

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que as autoridades venezuelanas estão dispostas a sair do país para proteger os interesses da Revolução Bolivariana, bem como para evitar a separação do país.


“Se a Venezuela for desfragmentada e se a Revolução Bolivariana for forçada a utilizar armas, combateremos novamente com a mesma bandeira e ultrapassaremos nossa fronteira”, declarou o presidente venezuelano em entrevista à RT.

Além disso, o líder venezuelano pediu para que o presidente norte-americano, Donald Trump, “cesse sua agressão” em relação ao país. “Em particular, meu discurso é destinado ao presidente Donald Trump: cesse sua agressão contra a Venezuela e pare de interferir nos assuntos internos da América Latina”, frisou ele.

O presidente venezuelano se referiu às conversas quanto ao bloqueio da Venezuela pelos EUA como “loucura absoluta”. “Eles já começaram o bloqueio, o que podemos chamar de indireta, contra nosso sistema financeiro”, contou Maduro.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro/Foto: Divulgação

Anteriormente, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos comunicou a adesão de 13 pessoas físicas à lista de sanções, incluindo atuais e ex-ministros, chefes da polícia da Venezuela e o vice- presidente da empresa estatal petrolífera. De acordo com um representante da administração dos EUA, essas pessoas estão ligadas ao regime corrupto de Maduro, bem como violam os direitos humanos.

Desde o início de abril, a Venezuela foi coberta por protestos em massa depois da decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de impor limitações ao poder da Assembleia Nacional, que é oposicionista. A decisão foi cancelada, mas os apoiantes da oposição saíram às ruas exigindo a renúncia dos membros do Tribunal e realização de eleições antecipadas. Hoje em dia, os protestos tomam força contra a convocação da Assembleia Constituinte, por medo de ser uma tentativa de mudar a Constituição do país. Segundo dados recentes, mais de 100 pessoas morreram.

Fonte: SPUTNIK NEWS

 

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