
Foram reiniciadas nas primeiras horas da manhã deste sábado (5), as buscas pelas nove pessoas que estão desaparecidas desde a madrugada do dia 2, quando um rebocador da empresa de transportes Bertolini afundou próximo ao município de Óbidos, no oeste do Pará, após colidir com um navio cargueiro da Mercosul. A Marinha aguarda a chegada de um scanner para fazer a varredura do fundo do rio.
“Vamos realizar uma busca nas margens abaixo de Óbidos hoje (sábado). Está vindo de Brasília um equipamento portátil, o Sadescam, para scanear o fundo do rio e um navio de Manaus com um equipamento fixo, também para scanear o fundo do rio”, informou ao G1 o comandante da Capitania Fluvial de Santarém, capitão Ricardo Barbosa.
Ainda de acordo com o capitão, o scaner portátil pode chegar ainda neste sábado, e o navio tem previsão de chegada para a manhã de domingo (6).
Os militares designados pelo Corpo de Bombeiros para fazer mergulhos na área do acidente também retomaram os trabalhos nas primeiras horas da manhã deste sábado, mas a água escura e a forte correnteza têm dificultado o trabalho.

Familiares das vítimas do acidente, que foram para o município de Óbidos continuam acompanhando tudo de perto e à medida que as horas passam, e não se tem notícia sobre a localização do rebocador, a aflição aumenta.
Os desaparecidos
Carlos Eduardo Bueno de Souza – desaparecido Cleber Rodrigues Azevedo – desaparecido Dárcio Vânio Rego – desaparecido Dick Farney de Oliveira – desaparecido Ivan Furtado da Gama – desaparecido Juraci dos Santos Brito – desaparecido Wandel Ferreira de Lima – desaparecido Adriano Sarmento de Castro – desaparecido Marcelo Reis Moreira – desaparecido
O acidente
O acidente aconteceu por volta das 04h30 do dia 2. O rebocador e um comboio de oito balsas da Bertolini colidiu com o navio cargueiro Mercosul Santos, que estava carregado de contêineres. As balsas transportavam milho e o haviam saído com o rebocador da cidade de Porto Velho e tinham como destino, Santarém. Já o navio, tinha como destino o porto de Manaus (AM).
Após a colisão, uma balsa ficou presa ao navio, as demais ficaram à deriva por algumas horas no Rio Amazonas. O rebocador afundou rapidamente, segundo os tripulantes que conseguiram pular e foram resgatados com vida por uma embarcação geleira. Os resgatados com vida são: César da Silva e Euclinger Costa.
Fonte: ITAQUERA