
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nessa quarta-feira (1°) diretrizes para a volta às aulas presenciais. Entre elas, estão o uso de máscaras, distanciamento social de 1,5 metro, estímulo a reuniões online e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco.
Apesar da divulgação do documento, ainda não há uma data prevista para a volta às aulas presenciais em todo o país, suspensas desde março.
Segundo o balanço do MEC, entre as 69 universidades federais, 54 estão com atividades suspensas, 5 com atividades parciais e 10 com atividades remotas. O monitoramento pode ser visto no site http://portal.mec.gov.br/coronavirus/
O protocolo com medidas de biossegurança trata sobre a comunidade acadêmica, medidas protetivas individuais e coletivas, cenários comuns como salas de aulas, transporte coletivo, e atividades laborais, entre outras.
Ele foi elaborado para orientar as ações em universidades e instituições de ensino federais, mas poderá ser usado como diretriz para a elaborações de documentos semelhantes nos estados, segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.
A portaria com as diretrizes deverá ser publicada amanhã no “Diário Oficial da União”, mas já está disponível no site do MEC (aqui o pracesse otocolo).

O MEC afirmou que o documento foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, que conta com um médico pneumologista.
Entre as medidas, estão:
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Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco;
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Uso de máscara obrigatório;
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Medição de temperatura no acesso às áreas comuns;
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Disponibilização de álcool em gel;
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Volta ao trabalho de forma escalonada;
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Manter a ventilação do ambiente;
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Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco;
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Priorizar reuniões e eventos a distância;
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o distanciamento de pelo menos 1,5 m;
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Manter o cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios;
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Não compartilhar objetos – incluindo livros e afins;
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Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades.
Fonte: G1