Melhorias sanitárias poderão alavancar cadeias produtivas de jacaré e pirarucu

Foto: Reprodução

Para alavancar o abate, o beneficiamento e comercialização das cadeias produtivas do jacaré e pirarucu manejados dentro dos padrões da inspeção de produtos de origem animal no Amazonas, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) participou, em Tefé (a 525 quilômetros de Manaus), da comitiva da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


O objetivo é identificar como a produção das duas espécies tem sido executada no Amazonas, especificamente na Comunidade de São Raimundo do Jarauá, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá. Em dezembro do ano passado, a unidade de beneficiamento de jacaré recebeu o SIE da Adaf, atendendo aos parâmetros da legislação estadual de inspeção de produtos de origem animal. Em janeiro deste ano, ocorreu o primeiro abate das espécies jacaré-açu (Melanosuchus niger) e jacaretinga (Caiman crocodilos).

Atualmente, o manejo comercial de jacarés no Amazonas está regulamentado pela Resolução nº 08 do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cemaam), de 27 de junho de 2011, que estabelece procedimentos técnicos para o manejo de jacaré oriundos de Unidades de Conservação de Uso Sustentável do Estado do Amazonas (UCs), e pela Instrução Normativa (IN) nº 001/2011 da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), de 29 de junho de 2011, que estabelece normas para o abate e processamento de carne de jacarés oriundas de programas de manejo extrativista em UCs no Estado.

No âmbito da cadeia produtiva do pirarucu, a Adaf orientou os interessados quanto à regularização de estruturas existentes nas comunidades.

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