

Melo iniciou a campanha com 2% das intenções de votos contra 64% de Eduardo Braga, mas chega na apuração dos votos do primeiro turno com 43,03% contra 43,13% de Eduardo Braga, ou seja, chega com décimos de desvantagem de seu opositor, mas vitorioso por ter conseguido esse índice nas urnas. Ele não só confirmou o segundo turno, como chegou empatado com uma diferença de menos de hum mil votos, um feito acreditado por poucos. Com isso, Melo quebra o paradigma de nunca ter acontecido 2º turno no Amazonas.
Melo avançou na campanha passo a passo. Por um momento parecia não crescer nas pesquisas. Muitos apostavam que ele não conseguiria chegar ao índice de 20% das intensões de votos, nessas eleições. Até pessoas próximas a ele, duvidavam que ele pudesse virar em cima de um candidato experiente em eleições, exímio orador, conhecido da população simples ou não, do Estado.
Melo sempre foi um escudeiro, técnico experiente, mas sem habilidade com as câmaras de TV e desconhecido da população menos politizada. Venceu todas as diferenças para se tornar grande no contato com as massas populares e chegar empatado no primeiro embate desse pleito.

No final do anos 2013, o professor José Melo, o ainda vice-Governador, deu uma entrevista ao site Correio da Amazônia, dizendo que estava disposto a se candidatar ao governo do Estado com o apoio do então governador Omar Aziz. Naquele período, a candidatura dele dependia de uma série de fatores, entre eles, vencer a insistente exigência de Eduardo Braga pelo apoio de Omar, como também fazer com que o staff político do Estado, acreditasse no novo projeto de governança.
Passaram-se alguns meses para que o Correio da Amazônia pudesse confirmar a candidatura de José Melo ao governo do Amazonas. Ele disse em fevereiro de 2014, que seria candidato, nem que saísse só com o seu apoio e vontade. Não foi preciso. Omar anunciou apoio a ele, quando todos apostavam que daria a Eduardo. Surpresa para uns, certeza para nós que já havíamos confirmado a vontade do Professor, que a partir daí teria que sair do gabinete, deixar de ser escudeiro para virar flecha.
Melo teria que criar um modo diferente de fazer campanha, criar intimidade com a mídia, as redes sociais, a TV e Omar foi fundamental nesse processo. Com a entrada do prefeito Arthur Neto na campanha, a candidatura de Melo ganha fôlego e avança numa arrancada imprevisível.
No segundo turno, espera reforço de outras forças políticas e novas composições. Para Omar Melo é o homem simples identificado com o povo e que esse tem discernimento para escolha. No segundo turno, com 10min, para os dois candidatos Melo vai poder mostrar mais o que esse governo fez.