MT: Comissão faz triagem de garimpeiros que devem deixar Pontes e Lacerda

Uma equipe formada por técnicos da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT) está em Pontes e Lacerda (441 km a oeste de Cuiabá) para dar suporte no processo de retirada dos garimpeiros que, atendendo ordem judicial, devem deixar a área de exploração mineral ilegal.


Durante reunião na manhã desta segunda-feira (09.11), na Secretaria de Assistência Social do município, foi criada uma comissão, dividida em frentes de trabalho. O grupo já iniciou a triagem em pontos de aglomeração na cidade para diagnosticar o perfil dessas pessoas e de que forma é possível ajudá-las a retornar a seus locais de origem.

A primeira parada foi em um posto de combustível na saída para a Serra do Caldeirão e em seguida o grupo se concentrou na rodoviária de Pontes e Lacerda, onde há muitas pessoas na expectativa de retornarem para suas cidades.

Durante a abordagem, assistentes sociais, psicólogos e equipe de apoio preenchem um formulário com informações essenciais dos garimpeiros e que possam nortear as próximas ações do poder público.

Graciele Meira, gerente da Proteção Social Básica da Setas-MT, explicou que o público alvo da ação emergencial são os garimpeiros que se encontrarem em situação de vulnerabilidade. “Estado e município estão unidos para minimizar os impactos sociais”, observou.

A comissão, que tem a coordenação da primeira dama e secretária de Promoção Social de Pontes e Lacerda, Joana D’Arc, também se reuniu com o promotor Paulo Alexandre Alba Colucci, com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Ailton Antônio da Silva e com o delegado da Polícia Federal em Cáceres, Jesse James Rodrigues Freire, e também esteve como o coronel da Polícia Milita Alberto Neves.

“É muito importante a presença da Setas aqui em Pontes e Lacerda. Precisamos nos unir para dar um encaminhamento a esses garimpeiros, porque realmente não existe nenhuma possibilidade do garimpo ser reativado”, ponderou o coronel.

Uma grande operação policial está ocorrendo no município, que deve resultar na desintrusão. “Aqueles que resistirem serão retirados a qualquer momento com voz de prisão”, avisou o coronel Alberto Neves, declaração reforçada pelo delegado da Polícia Federal em Cáceres, Jesse James Rodrigues Freire. “Os garimpeiros tem que ter a consciência de que não há nenhuma possibilidade de retornarem à área”.

Uma liminar emitida pelo juiz federal Francisco Antônio de Moura Junior, da 1ª Vara da Subseção de Cáceres no dia 16 de outubro determina o fechamento do garimpo a fim de evitar o prolongamento dos danos ambientais, cessar a atividade ilegal perpetrada, e, principalmente, retomar a segurança local e regional.

(24horasnews)

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