
Um bom formato estrangeiro que ganhou versão no Brasil, “Shark Tank – Negociando com Tubarões” volta à TV nesta quinta-feira (22), às 20h, no canal Sony, com um caso emocionante. Um ex-morador de rua, dono de uma empresa de cosméticos que fatura cerca de R$ 10 milhões por ano, mas acumula dívidas, oferece 30% do negócio aos investidores em troca de R$ 5.
A história de Robson Calegon (ao lado) acaba comovendo os cinco “tubarões” – Cristiana Arcangeli, João Appolinário, Robinson Shiba, Camila Farani e, única novidade em relação à primeira temporada, Caito Maia, fundador da Chilli Beans, que substitui o cantor e empresário Sorocaba.
Enquanto alguns dos investidores choram, mas rejeitam entrar no negócio, Appolinário, que é fundador da Polishop, decide apostar em Calegon, mas sob a condição de primeiro entender melhor a situação da empresa.
Na primeira temporada, 64 empreendedores apresentaram propostas de negócios e 22 convenceram pelo menos um dos “tubarões” a investir, num total de mais de R$ 6 milhões prometidos para negócios. A Sony não informa quantas destas propostas, de fato, foram em frente.
O mais interessante do reality é o interrogatório que os investidores fazem com os empreendedores. Boas perguntas, algumas duras, expõem fragilidades ou inconsistências dos negócios.

Diante de um fabricante de brinquedos de papelão com dificuldades de aceitar críticas à proposta que apresentou, Shiba (criador da rede China In Box ) diz: “Seu negócio é interessante, mas não sei se você está preparado para ter sócio”. E o empresário confirma: “Realmente, tenho dificuldade de dividir o bastão”.
Outra novidade da segunda temporada é a presença de Erick Krominski (ex-CQC) como repórter, entrevistando os empreendedores e captando suas reações depois de apresentarem seus projetos.
“Shark Tank” é baseado no reality “Dragons ‘Den”, criado pela Nippon TV, no Japão, em 2001, e adaptado nos EUA em 2009.
Fonte: Blog Mauricio Stycer