Nem Tudo que Reluz é Ouro… Negro… – por Isabela Abes Casaca

PetroleoRecentemente assisti a um vídeo de uma experiência demonstrando o que acontece quando uma determinada bebida industrializada é fervida (assista clicando aqui). Muito embora não beba a referida bebida há algum tempo, não pude deixar de me surpreender com o resultado obtido, após a fervura do líquido em questão, ele transforma-se numa substância pastosa e grudenta, muito similar a piche, ou seja, parece quase um derivado de petróleo.


Me assusta o fato narrado acima, imaginem: Incontáveis pessoas  no mundo bebendo um derivado de petróleo como se fosse a mais pura e potável água. É  assustador pensar nisto.

Assim, ao assistir o supramencionado experimento me motivei a escrever sobre algo que poucas pessoas ainda sabe: Como o petróleo, uma substancia química, inflamável e altamente tóxica e poluPetrente, está presente na composição de determinados produtos que consumimos e utilizamos cotidianamente.

Muito além daquilo que já conhecemos de cor (combustível, asfalto, lubrificante, borracha, plástico…) o petróleo é utilizado na produção de alimentos, cosméticos e remédios.

No tocante aos alimentos ele não está presente apenas indiretamente na cadeia produtiva (pesticidas e fertilizantes), mas também diretamente na própria composição química dos mesmos, principalmente nos alimentos industrializados, utilizado como corante, conservante e flavorizante. Por exemplo, no chocolate (garantindo aquele brilho atraente), nos adoçantes (através da ciclo-hexalamina), nuggets, fast foods, doces. Basta uma rápida busca por “petroleum in food” para encontrar listas bem discriminadas.

Nos cosméticos podemos citar o batom, shampoo, condicionadores, cremes e perfumes como exemplo, nestes produtos há a presença de glicol, propileno, parafinas, silício e afins, algo que é muito perigoso já que o corpo humano não transforma, nem elimina tais substancia, acumulam-se no figado, nos rins e nos nódulos linfáticos. Há inclusive descrições de reações inflamatórias nas válvulas cardíacas.

Naquilo que se refere aos remédios ele se apresenta através do benzeno, muito utilizado nos analgésicos. Torno a repetir, é assustador como uma substância tóxica como o petróleo está tão presente nestes itens de contato profundo e íntimo com organismo humano. Pouco ainda se sabe sobre as consequências desta absorção, porém pela toxicidade da substância em questão podemos desconfiar que não são nada boas.

petroleumAlguns estudos indicam que o uso de cosméticos à base de derivados de petróleo, formol, corantes artificiais, parabenos, entre outros ativos, podem causar alergias e até mesmo câncer. Agora pensemos, se somente em contato com a pele já há um terrível malefício, calcule com a ingestão, como no caso dos alimentos e remédios.

Não é atoa a grande valorização do ouro negro em nossa sociedade, ele é muito mais que uma matriz energética… Este fato é preocupante. Devemos procurar alimentos, cosméticos e remédios livres da relação com o petróleo, a fim de resguardarmos nossa saúde, algumas marcas estão despontando no mercado como “petroleum free“, basta procurarmos, investiguemos o que estamos consumindo e utilizando, objetivando evitar um mal-estar futuro.

[author image=”http://oi59.tinypic.com/md2p28.jpg” ]Isabela Abes Casaca é graduanda em Direito e integrante do movimento Novo Ágora. Considera-se escritora amadora.[/author]

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