Neste domingo (29), é celebrado do Dia Mundial da Energia. A geração do serviço pode ser definida em dois grupos, sendo um de geração centralizada e outro de geração distribuída.
O primeiro diz respeito às usinas de grande porte, que distribuem energia para os brasileiros. Já o segundo é referente aos próprios consumidores que geram sua própria energia. Entre 2017 e 2021 os grupos produziram 30MW.
“Só até abril de 2022, a Geração Centralizada produziu mais de 15MW, devido ao aumento das buscas por sistemas de energia solar, que podem acontecer por diversos motivos, como, por exemplo, ajudar o meio o ambiente, ter um consumo mais sustentável, ou até para diminuir a conta de energia, que está batendo recordes de preços nos últimos meses”, afirmou o CEO e fundador da Kinsol, Mauricio Crivelin.
Ainda de acordo com o especialista, está ocorrendo a Corrida do Ouro Solar, pois todos os sistemas solares adquiridos até 31 de dezembro deste ano vão se enquadrar na regra antiga e não se aplicaram a Lei Nº 14.300/2022, ou seja, não pagarão impostos sobre a energia solar até 31 de dezembro de 2045.
“Com a nova lei, os consumidores que adquirirem sistemas solares e instalarem a energia solar em suas casas, comércios, fazendas etc, a partir de 2021, terão a taxação sobre os créditos gerados em até 27%, referente a cobrança do imposto do fio B”, explicou o especialista.
Por conta da Corrida do Ouro Solar, Crivelin acredita que o Brasil pode ultrapassar a marca de 50MW de energia gerada até dezembro deste ano. “Além disso, as perspectivas para os próximos anos também são muitos boas para o setor solar, até 2030 a previsão é que a energia solar lidere a matriz energética no Brasil superando a Hídrica”, concluiu.