Número de mulheres cientistas aumenta 259%, segundo pesquisa do CNPq

Mulheres cientistas são maioria no mercado/Foto: Érico Xavier
Mulheres cientistas são maioria no mercado/Foto: Érico Xavier
Mulheres cientistas são maioria no mercado/Foto: Érico Xavier

A figura feminina vem imperando, a cada dia, nos diversos setores da sociedade. Na ambiente científico não poderia ser diferente. Prova disso é que o número de mulheres cientistas aumentou 259,70% de 2003 a 2015, segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O número de mulheres cientistas aumentou 259,70% de 2003 a 2015, segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). (Foto: Divulgação)


Os dados são referentes ao número de mestres e doutores no País e estão disponíveis na Plataforma Lattes do CNPq. Segundo as estatísticas do Conselho, em 2003, havia 8.070 mulheres cientistas. Elas faziam parte de um universo de 15,8 mil pós-graduandos em todo o País. Dessas, 5,3 mil eram mestrandas e 2,7 mil eram doutorandas.

Até janeiro deste ano, o CNPq registrou 52,5 mil pós-graduandos no Brasil. Desse número, o total de mulheres saltou para 28.812 em todo o território nacional, sendo 20,5 mil mestrandas e 8,3 mil doutorandas.

Os números demonstram que, além de serem as responsáveis pela continuidade da vida, pela descoberta de modos de sobrevivência e pela organização, as mulheres têm sido protagonistas na evolução do conhecimento científico no Brasil.

No Amazonas, a realidade é similar. Há 23.962 mulheres cadastradas no Sistema de Gerenciamento de Informações (Sig) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), o ‘SigFapeam’. O sistema é a ‘porta de entrada’ para submissão de propostas aos programas pelos quais o governo do Estado, via FAPEAM, disponibiliza aporte financeiro para realização de projetos de pesquis

No Estado, elas representam 56,65% dentre os 42.295 pesquisadores cadastrados no SigFapeam e com a possibilidade de submissão de propostas para análise da Fundação.

Para a diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, o protagonismo da mulher na ciência é fruto da mudança de cenário em todos os contextos, desde a legislação à sociedade em geral. “Essa mudança é reflexo de todo movimento da sociedade de valorização da mulher e de reposicionamento dela no âmbito do contexto social. Ficamos felizes em ver essa participação. Queremos parabenizar todas as mulheres que hoje formam a comunidade científica do Amazonas”, disse Olívia.

Pioneirismo

Em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), o CNPq lançou três séries de verbetes sobre as pioneiras das ciências no Brasil denominado de Programa da Mulher e Ciência. O trabalho é voltado para a divulgação do trabalho de várias cientistas e pesquisadoras brasileiras que participaram e contribuíram de forma relevante para o desenvolvimento científico e a formação de recursos humanos para a ciência e tecnologia no Brasil.

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