Número de policiais que pedem baixa no Rio bate recorde em uma década

Em 2015, 1.739 policiais pediram para sair da PM e deixaram a tropa rumo à inatividade. Segundo documentos obtidos pelo jornal Extra e que fazem parte da CPI instaurada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para investigar as mortes de policiais, a quantidade é a maior dos últimos dez anos na corporação e representa um aumento de 11% em relação a 2014. Em comparação com 2006, quando 630 PMs trocaram a farda pelo pijama, o número de inativos quase triplicou. Entre os motivos alegados pelos PMs para a debandada, estão o receio de mudanças na Previdência e as condições de trabalho da tropa.


A maior parte dos profissionais que deixaram as fileiras da PM em 2015 era de subtenentes. O levantamento — feito pela Diretoria de Inativos e Pensionistas (DIP) da PM — mostra que, em dez anos, 11.171 policiais deixaram a ativa.

Um dos motivos que levam a essa decisão é, sem dúvida, o aumento no número de mortes de PMs. Até novembro, 20 PMs morreram em serviço, dois a mais do que no mesmo período do ano passado. Desse total, 12 morreram em áreas de UPPs.

Segundo a Divisão de Homicídios, nos últimos dois anos, 103 casos de mortes de policiais civis e militares foram investigados pela delegacia. Desse total, 44 foram solucionados.

Segundo nota enviada pela PM, “o volume de saída de policiais varia de acordo com o ano de ingresso, já que as turmas que entraram juntas se aposentam, em geral, no mesmo período”. A corporação alega que, a partir de dezembro, mais 1.260 vão iniciar o curso de formação. “No total, 810 homens e mulheres já iniciaram as aulas de formação; outros 450 alunos, aproximadamente, serão chamados na próxima semana”, afirma o texto.

(NOTÍCIAS AO MINUTO)

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