O ano só começa depois do carnaval? Brasileiros precisam se atentar às contas dos primeiros meses do ano

Foto: Divulgação/iStock

É costumeiro que as pessoas tenham boas expectativas e novos objetivos após o Réveillon e até mesmo após o Carnaval — festividades comuns de início de ano. Mas, além de uma nova esperança, existem as despesas de início de ano, que já são conhecidas por todos.


A lista dos impostos é grande. Dois dos primeiros a vencer são o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores). Além disso, muitas famílias brasileiras têm gastos com mensalidade e material escolar para os filhos.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) de 2020 identificou que apenas 11% das pessoas tinham um dinheiro reservado para essas despesas. Por isso, o primeiro passo é se planejar da melhor maneira, para evitar qualquer surpresa desagradável. É importante colocar na ponta da caneta quais são os valores e os prazos para quitar os tributos.

No caso do IPTU, apesar de ser cobrado anualmente, é possível pagar de forma parcelada no decorrer do ano. As pessoas que desejarem pagar à vista terão, em média, 3% de desconto. Esse percentual varia de cidade para cidade. Já os vencimentos do IPVA podem ter vencimentos até abril, mudando de acordo com a placa do carro e o seu estado. Pode ser pago também à vista ou parcelado em três vezes. Em paralelo ao IPVA, estão a taxa de licenciamento e o seguro DPVAT.

Em relação aos dois impostos citados acima, há sempre aquela dúvida: pagar à vista quando tem o dinheiro ou escolher o parcelamento? Apesar de todos quererem uma resposta objetiva, é um pouco difícil; afinal, os especialistas orientam sempre a fazer uma análise sobre os descontos oferecidos. Os economistas alertam que parcelar o IPTU e o IPVA sai mais barato do que os juros de um carnê em alguma loja de comércio. Então, enquanto você quita outras contas à vista, parcelar esses impostos pode compensar mais.

Além disso, tem os gastos com a escola dos filhos. No início do ano letivo, alguns colégios podem cobrar taxa de matrícula, e junto a isso vem a compra do material escolar. Nesse caso, não tem muita negociação. O Procon de cada estado costuma realizar estudos sobre o preço do material escolar. Neste ano, em São Paulo, encontraram diferenças de até 381%. Essa variação ocorre devido à marca de algum produto ou até mesmo em que loja é vendido. Então, se possível, pesquise bem.

É fundamental ter um entendimento completo sobre a renda familiar e os gastos para saber qual o limite para gastar. Opte por parcelar boleto para diminuir o impacto das dívidas e conseguir pagar todos sem preocupação.

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