“O Moro tem que ser preso”, diz Joaquim de Carvalho

O jornalista Joaquim de Carvalho e o ex-juiz Sergio Moro - Foto: Reprodução

Em participação na TV 247, o jornalista Joaquim de Carvalho falou sobre a “dor de cotovelo” do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que foi às redes sociais neste sábado (11) para criticar o presidente Lula (PT) durante a visita do líder petista aos EUA, onde foi recebido com tapete vermelho pelo presidente estadunidense, Joe Biden.


O jornalista iniciou sua fala defendendo a prisão de Moro: “o Moro tem que ser preso. É que não existe crime de lesa-pátria no Brasil, mas tem que investigar, e é possível fazer uma investigação sobre outros crimes do Sergio Moro. O lugar do Moro é na cadeia, eu tenho certeza. O que ele fez, aí sim, aí é maldade. Ele tinha um projeto político e era doloso, ele era consciente, ele prestava um serviço”.

Joaquim ressaltou que o ex-juiz suspeito traiu o Brasil por agir a serviço do imperialismo estadunidense, boicotando a economia brasileira com a Operação Lava-Jato: “eu tenho certeza de que, um dia, liberados os arquivos dessa época, nós teremos essa história por completo. Ele fez o curso dos Estados Unidos dois anos depois de ser juiz, era um jovem juiz e foi pros Estados Unidos fazer um curso de jovem liderança, e depois foi outra vez fazer um outro curso, depois foi treinado pelo Departamento de Justiça dos EUA. E vou dizer uma coisa pra vocês, o Moro é um caso de prisão por traição à pátria. Por lesa-pátria”.

O jornalista ironizou que, mesmo Moro tendo atuado a serviço do país norte-americano e recebido certo prestígio temporário por isso, hoje o ex-juiz suspeito já é um ‘fósforo queimado’ e não interessa mais: “é claro que do ponto de vista da vaidade, Moro estava lá há pouco tempo e foi contratado por uma empresa americana, a Alvarez & Marsal, foi doutor Honoris Causa naquela época da Lava Jato, uma coisa absurda que eu não entendo até hoje quem é que deu os títulos e por quê. E o Moro hoje é senador, se elegeu com essa fama, mas ele foi usado.Hoje ele é um fósforo queimado com o império dos Estados Unidos. Não interessa mais. Interessava naquela ocasião e hoje está jogado, e é assim que os Estados Unidos fazem com todos”.

“Então cuidado que os Estados Unidos são muito pragmáticos; eles usam e jogam fora. Mas o Moro deve estar neste momento um pouco com ciúmes (de Lula) de fato, porque foi queimado, já era”, concluiu.

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