
A Assessoria de Comunicação da prefeitura de Rio Preto da Eva fez uma nota de esclarecimento a todos os órgãos de imprensa do Estado, para comunicar que a divulgação da condenação feita pelo juizado da 1ª. Vara Federal de Manaus sobre a perda do cargo, suspensão dos direitos políticos por oito anos do prefeito Anderson Souza (Pros), publicada no último dia 20 de julho, não tem o condão de causar qualquer afastamento do prefeito do chefe do executivo de Rio Preto da Eva.
O processo em questão teve início através de ação movida pelo Ministério Público Federal contra o Sr. Anderson Sousa por supostamente não ter executado as obras de construção do Complexo Turística de Rio Preto da Eva, com recursos provenientes da SUFRAMA.

Ocorre que a não conclusão da obra se deu em razão do seu afastamento do cargo em maio de 2008, por decisão da Justiça Eleitoral e, por conta dos vários sucessores, o convênio venceu e não teve sua vigência prorrogada.
Anderson ainda, que os recursos financeiros deixados na conta do convênio foram devolvidos posteriormente pelo ex-prefeito Fullvio Pinto.
De acordo com a assessoria, a própria Suframa reconheceu que foi construído mais de 93% da obra, demonstrando, portanto, que o prefeito agiu de acordo com o plano de trabalho apresentado e o prédio não está pronto por motivos alheios à sua vontade.

Hoje a obra se encontra isolada, aguardando uma definição da Justiça para que a Prefeitura possa dar continuidade, com recursos próprios ou por meio de outro convênio, para que o empreendimento seja concluído e entregue à população.
Quanto ao mérito da sentença, o prefeito refuta por completo as conclusões a que chegou o eminente magistrado e apresentará todos os recursos cabíveis para provar sua inocência.
Oposição
O portal teve acesso a outras informações a respeito dos acontecimentos às vésperas da Festa da Laranja, que acontece a partir desse dia 28 a 30 de Julho.
Para a realização da Festa, é necessário montar uma grande estrutura, que envolve som, iluminação e outros suportes, muitos deles contratados fora do município.
Como existem empresas e pessoas interessadas no contrato e, muitas delas não habilitadas para o porte da Festa, criaram-se descontentes, que misturaram interesses financeiros com oposição política partidária e judicial.
“Essas mesmas pessoas andam disseminando informações distorcidas sobre o caso”, acentuo o prefeito Anderson sem no entanto apontar nomes.