
Por erro de estratégia, infidelidade aos colegas de partido, ganância de poder ou, apenas para não dar oportunidade aos seus colegas de legenda, o senador Omar Aziz (PSD) ficou submetido ao papel de “apenas subir no palanque do candidato Amazonino Mendes (PTB) para aplaudir, pedir votos e distribuir santinhos aos eleitores”.
O senador abandonou os colegas de legenda e, o governador David Almeida para apoiar o candidato de outra legenda, sem ao menos chamar o seu grupo para conversar. A velha política dos coronéis de barranco, no entanto, não funcionou para Omar.

Ele cometeu um ato de “infidelidade com os seus pares” e pode ter como resposta, o descaso por tudo aquilo que vier a falar daqui para a frente. Omar continuará presidente do PSD, mas não manda no partido e, muito menos nas decisões dos que se mantiveram unidos em torno de uma proposta de governo futuro.
Apoio a Amazonino
Omar pensou que ia emplacar o Vice na chapa de Amazonino. Até ofereceu o deputado estadual Josué Neto (PSD), como boi de piranha pro “Negão”. Quando ainda pensava que ia ficar grande dentro do grupo, eis que entra o prefeito Arthur Neto (PSDB), que de uma única tacada, indicou o vice Bosco Saraiva (PSDB) e, isolou Omar Aziz em definitivo.
Sem ter como voltar, Omar agora fica relegado à função de batedor de palmas e de distribuidor de santinho da campanha dos outros. Enquanto isso, o grupo que ele traiu, ficou grande e com todas as ferramentas para ganhar as eleições. Vai ter enfrentamento agora. Acabou a polarização dessas eleições suplementares.