
Tema em alta atualmente, a moeda digital criada pelo Banco Central (Drex) é motivo de muita preocupação para os extremistas de direita no Brasil.
Jair Bolsonaro e Alberto Neto, que chegou a fazer um vídeo criticando o modelo, são a prova de que qualquer dispositivo que possa detectar a orígem da movimentação de verbas milionárias, suspeitas, evidentemente, é criticado pelo grupo extremista e por detentores de grandes fortunas.

Turma da corrupção
Para o ex-deputado federal, Marcelo Ramos, a moeda criada pelo Banco Central pode prejudicar a turma da corrupção. “Mas o cidadão de bem não precisa se preocupar porque o seu dinheiro, ganho honestamente com salário ou atividade informal, é um dinheiro legítimo. Você não anda com 100 mil ou 1 milhão de reais na mala para comprar jatinho ou iate”, explicou.
Ramos explicou, ainda, que o crime organizado tem ‘medo do Drex’ porque gosta de fazer operações de grande valor em dinheiro. “O tráfico de drogas, os corruptos da rachadinha só compravam com dinheiro vivo. Nós, cidadãos de bem, não temos medo do Drex”, enfatizou.
O Drex terá paridade com o real físico, sendo regulamentado pelo Banco Central e disponibilizado exclusivamente por meio de sua plataforma digital. O sistema permitirá a realização de transações financeiras com ativos digitais, oferecendo segurança e eficiência nas operações.
Entenda o que é o DREX
O Drex é a moeda digital do Banco Central do Brasil (BC). O nome é a junção das letras “d” e “r”, que fazem referência ao Real Digital, “e”, que vem de eletrônico, e “x”, que traz a ideia de conexão.
O Drex é projetado para ser lançado em 2025. O objetivo é facilitar as transações financeiras, tornando-as mais seguras e eficientes.