Os Sines ‘fazem mágica’ para se manterem sem as verbas federais

Governo Federal deixa de repassar verbas para os Sines nos estados e municípios – foto: recorte/arquivo

Criado para ser o incentivo e porta de entrada para o mercado de trabalho, o Sistema Nacional de Emprego (Sine Manaus e Sine Amazonas) passam por grandes dificuldades, sem verbas e sem a devida atenção do governo federal. As duas pastas, estadual e municipal, passaram a receber minguados recursos.


O governo virou as costas para os Sines e os obrigaram a adequar as suas sobrevivências às emendas parlamentares e às verbas repassadas pelos executivos dos seus devidos estados e municípios.

O Sistema Nacional de Emprego (SINE) é um órgão do governo federal, coordenado pelo Ministério da Economia, por intermédio da secretaria especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, mas apesar da importância da pasta, vive sob o manto do descaso do executivo federal.

Secretário Radyr Júnior, da Semtepi – foto: divulgação

Ministério do Trabalho à vista

O secretário municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), Radyr Júnior, até esteve no ministério da Economia no início desta semana para tentar destravar ações, projetos e soluções para a falta de verbas para o Sine Manaus, mas vai ter que esperar a instalação do anunciado Ministério do Trabalho, que ainda está na ‘palavra’ do presidente da República.

No Ministério da Economia, Radyr tratou de assuntos administrativos patrimonial, mas também de fomento e de projetos para o Sine Manaus. Ele voltou otimista.

Investimentos insuficientes

De acordo com o presidente do Conselho de Trabalho, Emprego e Renda, Berenício Lima, os investimentos recebidos são insuficientes.

“Não há como manter a estrutura e nem mesmo a mão de obra dos Sines. O Sine estadual recebeu R$ 110 mil e o municipal pouco mais de R$ 38 mil. Com esses valores não conseguimos comprar nem mesmo o material de expediente”, salientou.

Com os poucos recursos repassados pelo governo federal, ambos os Sines estão se mantendo apenas com a ajuda dos governos estadual e municipal. “O governo federal abandonou de vez os trabalhadores, que ficam prejudicados sem formação e qualificação profissional, que poderiam ser adquiridas por meio dos Sines”, concluiu.

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