

As fiscalizações realizadas pelo vereador Waldemir José (PT), e sua equipe, nas estações de ônibus dos bairros Japiim, Mauazinho, Jorge Teixeira, Mutirão, Novo Aleixo e Petrópolis, durante os meses de fevereiro, março e junho deste de ano, em horários de maior fluxo de usuários, apontaram que o sistema de transporte público da cidade está cada vez mais precário, e que não há nenhuma intervenção da Prefeitura no que diz respeito a fiscalização e controle dos serviços das concessionarias do transporte publico da capital.
Nessa atividade, dezenove linhas de ônibus foram fiscalizadas, são elas: 601, 608, 610 e 612 do bairro de Petrópolis; no Japiim 609, 623,004, 611 e 614; no Jorge Teixeira 680 e 677; Nova Aleixo/Mutirão, 449,447,049,440 e no Mauazinho, 711, 706, 705 e 714.
Fazendo uma comparação entre as fiscalização realizada no mês de março e junho deste ano, Waldemir afirmar que nada mudou no transporte público, ao contrário, as empresas estão oferecendo à população um serviço cada dia pior. “Em todas as estações encontrei ônibus velhos, com elevadores para cadeirantes quebrados e várias cadeiras soltas. No bairro Jorge Teixeira, por exemplo, os atrasos nas saídas são constantes o que resulta em superlotação nas paradas”, disse o parlamentar.
Além disso, Waldemir diz que não encontrou nessas estações nenhum fiscal da Prefeitura, o que demonstra claramente o descaso da Administração Municipal com a cidade, uma vez que a fiscalização obrigará as empresas a cumprirem os horários determinados pela Superintendência Municipal de Transporte Urbano. “As empresas fazem o que querem. Não encontramos nenhum fiscal nessas estações. Falta a presença da Prefeitura cobrando das empresas que cumpram o horário de saída. Levemos em consideração que a população paga diariamente pela utilização completa da frota e não pela metade”, pontuou o vereador.
Diante desses fatos, mais uma vez, o vereador Waldemir José, juntamente com o deputado estadual José Ricardo e o deputado federal Francisco Praciano, todos do PT, ingressam com uma junto ao MPE, para que seja realizado TAC obrigando a Prefeitura e as concessionárias de transporte público a cumprirem suas obrigações contratuais colocando em circulação a quantidade de ônibus, a realização das viagens estabelecidas no contrato e, sobretudo, que a fiscalização nas estações seja feita pelo município e, também no TCE para que seja realizada uma auditoria nas contas das empresas de transporte público da cidade.