Posse de Bolsonaro é prejudicada por escândalos envolvendo o filho, diz Reuters

Escândalo envolvendo o filho azeda Posse de Jair Bolsonaro , diz a Reuters - Foto: Reprodução/Topbuzz

A Agência de notícia internacional Reuters noticia ontem quinta-feira, 27, que um escândalo envolvendo o filho de Jair Bolsonaro, Flavio Bolsonaro, azedou o clima da posse do presidente eleito do Brasil.


Segundo a agência, que tem suas notícias reproduzidas por meios de comunicação nos quatro cantos do mundo, “Um escândalo envolvendo o filho do presidente eleito Jair Bolsonaro azedou sua posse na semana que vem e manchou a reputação de um dissidente de extrema-direita que vingou com o voto de encerrar anos de orientação política”.

A Reuters destaca que “Bolsonaro, que passou quase 30 anos no Congresso, toma posse em 1º de janeiro após uma forte vitória eleitoral que lhe deu mandato para combater gangues de drogas violentas, cortar a burocracia para dar o pontapé inicial na economia brasileira e perseguir a classe política corrupta do país. .

Mas um escandaloso escândalo envolvendo o ex-motorista de seu filho, o legislador do estado do Rio de Janeiro e o senador eleito Flavio Bolsonaro, encobriu seu grande dia.”

críticos começaram a questionar as credenciais do presidente eleito, e perguntando se o clã político Bolsonaro realmente representa um novo tipo de política em um país cansado de anos de investigações de corrupção.

Escândalo envolvendo o filho azeda Posse de Jair Bolsonaro , diz a Reuters – Foto: Reprodução/Topbuzz

“Desde que este caso veio à luz, houve um espetáculo de evasões e explicações pouco convincentes por parte dos Bolsonaros … (sobre) um episódio com implicações relevantes para a política nacional”, disse o maior jornal do Brasil, a Folha de S.Paulo. em editorial na quinta-feira, um dia depois de Queiroz ter tentado se explicar em uma entrevista com uma rede de TV amigável a Bolsonaro.

O escândalo surgiu após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Brasil (COAF) ter identificado 1,2 milhão de reais (US $ 305.033) que em 2016-17 fluíram através da conta bancária de Queiroz, que por anos estava na folha de pagamento de Flavio Bolsonaro como motorista e conselheiro. Alguns pagamentos foram feitos à esposa do presidente eleito, Michelle Bolsonaro.

Depois de citar uma crise de saúde como motivo para não comparecer a duas consultas anteriores com promotores para explicar a proveniência do dinheiro, Queiroz disse na entrevista à rede SBT na quarta-feira que o dinheiro em sua conta deveu-se a um negócio paralelo de compra e venda. carros.

“Eu sou um homem de negócios”, disse ele. “Eu ganho dinheiro.”

Jair Bolsonaro disse que o pagamento para sua esposa é que Queiroz pague um empréstimo pessoal. Ele acrescentou que, se cometer um erro ao não declarar o dinheiro de Queiroz, ele o corrigirá com as autoridades fiscais.

Flavio Bolsonaro, que agora é chamado pelos investigadores para explicar o dinheiro depois da não comparência de seu ex-motorista na semana passada, disse que Queiroz deu a ele uma explicação “plausível” e que as acusações tinham a intenção de desestabilizar a família Bolsonaro, diz a publicação.

A futura primeira dama, Michelle Bolsonaro, que teria recebido cerca de R$ 40 mil do assessor do filho do presidente, não comentou publicamente sobre o caso.

De acordo com o COAF, alguns dos pagamentos à conta bancária da Queiroz foram feitos por outros funcionários na folha de pagamento de Flavio Bolsonaro quando ele atuou como legislador do estado do Rio de Janeiro, inclusive pela própria filha de Queiroz. Muitos dos depósitos foram feitos no mesmo dia em que o Congresso estadual pagou funcionários, descobriu o COAF.

Ele transmitiu os fluxos financeiros suspeitos na conta de Queiroz para os promotores do estado do Rio, que até agora não conseguiram que o ex-motorista entrasse e explicasse os fundos. A filha de Queiroz, Nathalia Queiroz, também atuou no gabinete do presidente eleito Jair Bolsonaro em Brasília, como secretária parlamentar. Durante o tempo em que permaneceu litada no gabinete do presidente eleito, a filha do ex-PM teria embolsado mais de R$ 200 mil, segundo a assessoria da Câmara dos Deputados, em Brasília.

O presidente eleito pareceu nervoso ao ser questionado sobre o fato da filha do ex-PM, seu amigo de mais de 34 anos, ter trabalhado em seu gabinete em Brasília, mesmo atuando em tempo integral como personal trainer no Rio de Janeiro. Ao ser inquirido sobre a atuação de Nathalia em seu gabinete em Brasília, Bolsonaro respondeu: “Ah, pelo amor de Deus, pergunta para o chefe de gabinete. Eu tenho 15 funcionários”.

O Brasil mantém relações diplomáticas com cerca de 195 países. Todos os chefes de Estado foram convidados para a posse de Bolsonaro, mas apenas 12 confirmaram presença até o momento. Muitos países pretendem enviar apenas secretários como representantes para a posse no dia 1.º em Brasília. Nos últimos anos, a imprensa internacional tem repercutido dezenas de escândalos envolvendo presidentes e ex-presidentes do Brasil, que teve até mesmo um ex-chefe do executivo, o ex-presidente Lula, condenado e preso por crimes de corrupção. Mais este escândalo envolvendo um presidente que ainda nem assumiu o cargo não ajuda em nada na recuperação da imagem do país no exterior. Bolsonaro começará seu governo já marcado por uma mancha que precisa ser removida o quanto antes da reputação de sua família e do Brasil.

Fonte: Topbuzz

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