
Com o compromisso de qualificar o ensino oferecido aos alunos matriculados na rede municipal de educação, o prefeito de Manaus, David Almeida, assinou nesta quarta-feira, 10/3, o Projeto de Lei que visa a criação do programa “Auxílio Conectividade”, que destinará R$ 70, durante 10 meses, para quase oito mil professores.
Além disso, acompanhado pelo secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino, o chefe do Executivo municipal realizou a convocação de 400 novos professores do cadastro de reserva do concurso realizado pelo órgão em 2017, com homologação do resultado final em 2018.
O evento aconteceu no Centro de Cooperação da Cidade (CCC), localizado na zona Centro-Sul de Manaus, e contou com a presença do chefe da Casa Civil, Tadeu Silva, e do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador David Reis.
David Almeida ressaltou que o objetivo da iniciativa é permitir que os profissionais da educação, em pleno exercício de suas funções, tenham acesso à internet, para realizar suas atividades laborais, enquanto as aulas da rede municipal seguirem de forma remota, como medida de prevenção à Covid-19. Para isso, ele enviará ainda nesta quarta-feira o projeto à CMM.
Caso aprovado, o auxílio será inserido no contracheque dos servidores da Semed contemplados pelo programa.

De acordo com Pauderney Avelino, a prefeitura está trabalhando para, a cada dia, melhorar a qualidade do serviço oferecido para os estudantes municipais. Uma das medidas adotadas foi o convênio com o Google, que disponibilizará cursos de formação para 40 professores. Eles aprenderão a trabalhar com as diversas plataformas da empresa e serão certificados para ministrar o mesmo curso para os demais professores, multiplicando assim o aprendizado.
Questionado sobre o valor do auxílio, o secretário informou que os R$ 70 serão suficientes para que o professor contrate um plano de internet de 20 gigas, quantia 200 vezes maior que a oferecida hoje nas escolas municipais.
Pauderney ainda informou que a Semed tem trabalho em conjunto com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) para a volta do sistema híbrido de ensino, quando acontece o rodízio de alunos nas aulas presenciais. Todavia, o secretário ressaltou que essa decisão depende da evolução da pandemia da Covid-19 no Estado.