
Inesperadamente, o prefeito interino de Presidente Figueiredo, Jonas Castro (PSB), decretou estado de calamidade pública no município, no último dia 08, poucos dias depois de assumir o cargo.
A determinação, que já está publicada no Diário Oficial, garante à Prefeitura o poder de ter gastos de R$ 745.776,62 para diferentes serviços, entre eles, a realocação de verbas para priorizar outras áreas.
O decreto beneficia, e muito, o prefeito Jonas Castro, pois fica autorizado o descumprimento de alguns artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, as dispensas de licitação também estão permitidas, o que pode facilitar a contratação de empresas que serão favorecidas pelo prefeito interino.
Desde que assumiu o cargo de prefeito interino de Presidente Figueiredo, Jonas Castro vem causando uma série de transtornos no órgão. O que faz com que a população se revolte com as ações municipais.
Em meio à pandemia do coroanvírus, ele já demitiu servidores concursados e contratados em caráter temporário apenas para colocar seus parentes e apadrinhados políticos. Além disso, ele prejudicou o transporte escolar terrestre e fluvial das escolas e de pacientes ao impedir a aquisição de combustíveis.
Mas um dos motivos que mais preocupa a população de Presidente Figueiredo em ter um prefeito como Jonas Castro é o fato de ele atropelar e matar uma mulher identificada como Clemência da Silva.
O caso aconteceu em maio de 2015 e, na ocasião, Jonas estaria dirigindo embriagado. No acidente, a filha da vítima, então com apenas 4 anos, ficou com a mão esmagada e perdeu um dos dedos.
Jonas Castro responde pelos crimes de lesão corporal grave, embriaguez ao volante e homicídio culposo.