O caminhoneiro Rodrigo Raí da empresa de transportes Modelo deu entrada com pedido de prisão preventiva do presidente da Comissão Eleitoral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes de Cargos do Amazonas (Sindicargas), Élcio Campos, no plantão do TRT-AM 11ª Região, por ele ter descumprido sentença judicial e por continuar a não aceitar a inscrição de outras chapas que pretendem concorrer ao pleito 2018/2022, no próximo dia 14 de janeiro.
Elcio chegou a ameaçar o redator desse portal de notícias, por ter divulgado a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-11ª Região), que o obrigou a “não dificultar” a inscrição de outras chapas (Chapa – 2), como vem fazendo até o presente momento.
Na decisão o TRT garantiu eleições livre e democráticas no Sindicargas e desmontou o “golpe da chapa única” criado pelo advogado do Sindicato, Amadeus Maués, a diretoria e a Comissão Eleitoral, alem de garantir a inscrição da Chapa 2 (Resistência e Luta) e todos os seus membros.
A liminar foi impetrada pelo juiz Plantonista do Tribunal Regional do Trablho (TRT-11ª Região), juiz Pedro Barreto Falcão Neto, as irregularidades da Comissão Eleitoral e a tentativa de impedir que outras chapas se inscrevessem para concorrer ao pleito, foram algumas das manobras denunciadas e, que geraram a liminar sob pena de multa e prisão por descumprimento da sentença.
Para o caminhoneiro Rodrigo Raí, o presidente da Comissão Eleitoral, Elcio Campos, tem dado demonstração clara de que quer fazer uma “aclamação”, a qualquer custo, da atual diretoria, sem dar chances a outros concorrentes. Segundo ele, o pleito está carregado de irregularidades, que podem acarretar em problemas mais sério no decorrer da gestão. “Mas são assuntos a serem debatidos após a prisão do presidente da Comissão Eleitoral”, disse.
Esses foram alguns dos motivos que levaram Rodrigo a dar entrada em pedido de prisão preventiva do presidente da Comissão Eleitoral do Sindicargas. “Ele continua descumprindo uma ordem de Vossa Excelência, o meritíssimo senhor juiz Pedro Barreto Falcão Neto, do TRT-11ª Região, como se fosse uma ordem de um colega de profissão. Tem que ser recolhido ao xadrez ou a determinação judicial não será acatada”, finalizou.
