‘Procuradoria Geral do Bolsonaro’: era a pichação na sede da PGR em Brasília

Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link https://www.agazeta.com.br/brasil/sede-da-pgr-em-brasilia-e-pichada-como-procuradoria-geral-do-bolsonaro-0520 ou utilize os recursos oferecidos na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Rede Gazeta estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo digital e/ou do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Rede Gazeta ([email protected]). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Rede Gazeta faz para produzir um conteúdo jornalístico de qualidade foto: reprodução twitter

O procurador-geral da República, Augusto Aras, no decorrer da semana entrou com pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o inquérito das ‘fake news’, além de arquivar o pedido do Ministro Celso de Melo de apreensão do telefone do presidente e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).


Por sua vez, Bolsonaro o condecorou com a medalha do Mérito Naval, além de prometer uma vaga no STF ao chefe do MPF. A defesa do chefe da Nação arrastou para Aras as críticas de quase todos os segmentos sociais e políticos do Brasil.

Promessa de cargo vitalício no STF, pode ter levado Aras a agir como advogado de defesa do chefe da Nação e dos seus filhos – foto: arquivo

O descontentamento com os ‘gestos e afagos do chefe do MPF’ ao presidente culminou com a pichação da placa de identificação do edifício, onde era possível ler “Procuradoria-Geral do Bolsonaro”. O sobrenome do presidente Jair Bolsonaro foi escrito acima da palavra “República” no letreiro. A pichação foi apagada pela manhã.

Vaga garantida no STF

Na quinta-feira (28), Bolsonaro afirmou que Aras, hoje responsável por investigações com potencial de atingir o presidente, é um nome forte a ser indicado por ele para uma possível terceira vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal). O chefe da PGR tem recebido críticas por uma atuação alinhada ao governo Bolsonaro.

Os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio terão aposentadoria compulsória na corte no atual mandato de Bolsonaro (2019-2022) e devem ser substituídos por nomes indicados pelo atual presidente –em novembro deste ano e em 2021, respectivamente.

Artigo anteriorPrefeitura de Itacoatiara mantém decreto que proíbe a abertura de comércio
Próximo artigoInsanidade governamental – por Flávio Lauria

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui