PRODAM aprova licença-paternidade de 30 dias para seus servidores

Centro de Processamento de Dados, da Prodam/Foto: Divulgação

Enquanto o Congresso acaba de aprovar, no país, o Estatuto da Primeira Infância, que, entre outros benefícios, amplia a licença paternidade de cinco para 20 dias, a Empresa Processamento de Dados Amazonas S.A (PRODAM), em Manaus, mostra que já vem avançando bastante nessa área.
Assinado no ano passado, o Acordo Coletivo de Trabalho prevê licença-paternidade de 30 dias, tanto para pais biológicos, quanto adotivos. O documento, assinado pelo diretor presidente da empresa, Márcio Silva de Lira, e pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Processamento de Dados e Informática em Empresas Públicas e Privadas (SINDPD-AM), Klícia Regina dos Santos, prevê, ainda, licença de 180 dias para as mães biológicas, e de 120 dias para as adotivas, independentemente da idade da criança.


A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina a licença-maternidade de no mínimo quatro meses ou 120 dias corridos a no máximo seis meses, dependendo do tipo de ocupação da mulher e da adesão da empresa a esse formato, enquanto a licença paternidade é remunerada e dura apenas cinco dias a partir do nascimento do bebê. Já no caso de adoção, o pai ou a mãe (a lei só garante a um dos pais) tem direito a licença de 120 dias, caso a criança possua até 12 meses de id

O analista de TI, Márcio Ferreira Mota, já usufruiu da licença como uma forma de ajudar a esposa no período de resguardo. “Além disso, pude ficar mais tempo com a minha filha, nascida no dia 16 de outubro”, disse.

O programador da PRODAM, Rodolfo do Nascimento, que acaba de retornar da licença, destaca que o afastamento foi fundamental para participar mais dos primeiros dias de vida do seu filho Miguel, além de dividir os cuidados com o bebê e as tarefas de casa. “Moramos longe e não contamos com amigos ou parentes próximos, então a licença paternidade ajudou bastante nessa fase”, comentou.

Para o Diretor Presidente da PRODAM, Márcio Silva de Lira, a iniciativa é uma forma de também focar na saúde das crianças e não somente no bem-estar das mamães. “Os colaboradores trabalham com mais tranquilidade, pois sabem que podem ficar com seus recém-nascidos e as mães ainda terão mais tempo para amamentá-los”, aponta Márcio. Os seis primeiros meses são, inclusive, recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde para a amamentação exclusiva.

Márcio acredita que com o acordo coletivo o retorno das mães para o ambiente de trabalho será mais positivo. “Elas não precisarão mais se preocupar com a amamentação exclusiva das crianças, que já estarão ingerindo outros alimentos”, disse.

Artigo anteriorSurto de zika está relacionado com secas no Nordeste do Brasil, diz estudo
Próximo artigoBoni detona “É de Casa”, dirigido pelo próprio filho: “É muito ruim”

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui