Em pronunciamento na sessão e hoje, quinta-feira (12), o presaidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Josué Neto, destacou o pronunciamento do senador Omar Aziz (PSD), na sessão de votação pela abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), apontando que ele “fez algumas considerações importantes e coerentes”.
Josué Neto lembrou que Omar foi incisivo ao declarar que a presidente Dilma errou desde o início de 2015, quando começou seu segundo mandato, perdeu a capacidade de dialogar com a população, com os senadores e com os deputados federais.
O presidente da Aleam destacou ainda o conselho dado pelo senador Omar ao presidente Michel Temer (PMDB), para que faça um governo participativo, com diálogo, permitindo que os principais problemas do país sejam conversados tanto com a oposição, como com sua base no Legislativo. “Com isso, o novo presidente vai evitar fechar os ouvidos ou fingir que não entende o que está se passando”, disse Neto.
O deputado frisou ainda a fala de Aziz ao cobrar do presidente Temer que faça um governo com ministros que tenham qualidade técnica e não receba pressão dos partidos e dos aliados para comandar seus ministérios. Josué Neto lembrou que quando era governador, Omar sempre escolheu secretários técnicos, citando como exemplo o professor Rossieli Soares, que foi “tirado” da sala de aula para comandar a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Zona Franca
Outro momento do discurso destacado por Josué Neto foi a respeito da crise no Estado do Amazonas, quando Omar mostrou sua preocupação com a Zona Franca de Manaus (ZFM), pedindo o empenho de Temer para com o modelo, que hoje está com 30% a menos dos postos de trabalho. O presidente destacou ainda que Aziz finalizou sua explanação dizendo que será uma voz ativa dentro do Senado para cobrar tanto da base governista como da oposição, que o atual governo seja austero a fim de que possa melhorar a vida dos brasileiros.
Para Josué Neto, o presidente Temer começou a dar sinais de que vai fazer muitas coisas diferentes. “É obrigação de todos nós, ajudar a levantar este país, pois não podemos perder a esperança”, concluiu.
