

O comando de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) interveio nas decisões diretorianas de três estados, entre eles a do Amazonas, para garantir o fortalecimento da campanha da presidente, na sua reeleição.
Em nota publicada, na Folha Press, o comando do PT nacional “decidiu contrariar as decisões dos diretórios do Amazonas, Paraíba e Rondônia”. Com isso, o lançamento da candidatura do deputado federal Francisco Praciano ao senado, na chapa do senador Eduardo Braga (PMDB), nesse 26 de junho, fica comprometida e sem validade.
O pedido partiu da base política do ex-governador Omar Aziz (PSD), que havia declaro apoio incondicional à reeleição de Dilma e se surpreendeu com a indicação de Praciano na chapa adversária. Confirmado essa mudança de rumos, o PT Amazonas terá que desistir de indicar um nome ao Senado na chapa de Eduardo Braga, na corrida pelo governo do Amazonas.
O maior prejudicado com a decisão, será o deputado Francisco Praciano. Em duas oportunidades, Praciano teria afirmado, inclusive ao portal Correio da Amazônia, que não aceitaria sair candidato na chapa do PMDB em hipótese nenhuma, mas de última hora declinou da sua decisão.
O convite, considerado “espinhoso” para a sua defesa de posição política, agora terá de ser desfeito e justificado para a sua base e eleitores.