Putin telefona para Trump, fala sobre terrorismo e promete ´diálogo´

Putin (D) liga pra Trump/Foto: People

Pouco menos de uma semana depois de ter sido eleito o futuro presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump conversou, nesta segunda-feira (14), por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Segundo informações dadas por Moscou, Trump e Putin falaram sobre “terrorismo internacional” e a “questão síria”. Além disso, eles decidiram prosseguir com os contatos telefônicos e cogitaram a hipótese de um encontro bilateral.


“O presidente russo se disse pronto para construir um diálogo com a nova administração [dos EUA], baseado em princípios de igualdade, respeito recíproco e não interferência nos respectivos assuntos internos”, diz o Kremlin. Ambos também reconheceram que o nível atual das relações entre os dois países é “insatisfatório”.

Fim da Guerra Fria

Putin (D) liga pra Trump/Foto: People
Putin (D) liga pra Trump/Foto: People

A chegada de Trump à Casa Branca foi comemorada pela Rússia, que terá alguém muito mais amigável para negociar questões espinhosas, como o conflito na Síria e as movimentações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa Oriental.

Após receber a informação de que Trump havia vencido as eleições, o presidente russo enviou um telegrama parabenizando o republicano. O russo afirmou “estar seguro no diálogo entre Moscou e Washington, que deve se basear no respeito recíproco, atendendo aos interesses dos dois países”.

Em um pronunciamento que já era esperado – pois Putin explicitamente torcia para Trump derrotar a democrata Hillary Clinton – o líder russo comentou “que as relações entre o seu país e os Estados Unidos poderão sair da crise”, que causa atrito entre as duas nações desde o início da Guerra Fria.

Durante a campanha, o magnata republicano e o presidente russo trocaram elogios publicamente, enquanto lideranças democratas. Por conta desse comportamento, até o presidente Barack Obama chegou a acusar o Kremlin de tentar interferir na eleição de 8 de novembro, como se hackers russos pudessem invadir o sistema eleitoral norte-americano para prejudicar Hillary Clinton.

Depois da anexação da Crimeia pela Rússia, as relações entre Moscou e Washington chegaram a níveis mínimos, com o governo norte-americano impondo uma série de sanções que atingiram duramente a economia da nação de Putin.(iG/ANSA)

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