Quadrilha é presa após aplicar o golpe da casa própria em 370 pessoas em Manaus

Ana Rita e Mayara são apontadas como líderes da quadrilha de golpistas- foto: colaborador EM TEMPO Online

Quatro pessoas foram presas suspeitas de aplicar o golpe da casa própria em mais de 350 vítimas em Manaus. Ana Rita Muniz Vieira, 29, José Geraldo Santos de Araújo, 53, Shirley Maria da Silva, 49, e Mayara da Silva Barbosa, 31, foram apresentados na manhã desta sexta- feira (12), no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Todos foram presos ao logo desta quinta-feira (11).
Ana Rita Muniz Vieira, 33, foi detida por volta de 9h30, na Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab), situada na Rua Carvalho Paes Andrade, bairro São Francisco, Zona Sul. José Geraldo foi detido por volta das 11h30, em via pública, na entrada do conjunto Manôa, Zona Norte, e Shirley Maria por volta das 12h30, na empresa Cocil, onde trabalha, na Rua Pará. Já Mayara da Silva foi presa por volta das 13h, por policiais do 1º DIP, no momento em que foi verificar o motivo pelo qual Ana tinha sido presa, pois havia um mandado também contra ela.


Conforme as investigações da polícia, a quadrilha aplicou o golpe da casa própria em 370 pessoas. Cada vítima deveria pagar até R$ 100 mil na aquisição de um apartamento que não existia.

O titular do 1º DIP, delegado Rodrigo de Sá Barbosa, informou que Ana Rita, também conhecida como ‘Magaly’, e Mayara Silva Barbosa vendiam o falso sonho de casa própria. Elas atraiam e faziam com que pessoas participassem de reuniões que tratavam de suposta aquisição de apartamentos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).

Ana Rita e Mayara são apontadas como líderes da quadrilha de golpistas- foto: colaborador EM TEMPO Online
Ana Rita e Mayara são apontadas como líderes da quadrilha de golpistas- foto: colaborador EM TEMPO Online

Ainda conforme a polícia, Ana Rita fazia as reuniões na residência onde ela morava e pedia que fossem formados grupos de 30 pessoas. Cada pessoa do grupo deveria pagar a quantia aproximada de R$ 100 mil. A suspeita também pedia cópias de documentos pessoais dos interessados na aquisição dos apartamentos que se tornavam vítimas de golpe.

Após receber o dinheiro, Ana Rita e Mayara paravam de atender as ligações telefônicas e desapareciam com a quantia arrecadada das vítimas.

Ana Rita e Mayara são apontadas como líderes da quadrilha de golpistas, mas eram auxiliadas por José Geraldo e Shirley, que eram denominados no grupo como ‘chefes de equipe’, as quais recrutavam mais clientes para a trama.

Os quatros foram presos em cumprimento a mandado de prisão, por estelionato e associação criminosa.

Fonte: EM TEMPO

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