Quatro toneladas de pescado ilegal são apreendidas na RDS Piagaçu-Purus

Foto: Divulgação/Sema

Cerca de quatro toneladas de pescado ilegal foram apreendidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus, durante a Operação Gaspar I, entre 22 de abril e 4 de maio. No total, foram apreendidas três toneladas de pirarucu e uma tonelada de tambaqui ruelo. Também foram emitidos 15 autos de infração, totalizando R$ 464 mil em multas ambientais.


A operação foi liderada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), do Batalhão Ambiental da Polícia Militar e da Associação de Moradores e Entorno da Reserva (Amep), que abrange os municípios de Anori, Beruri, Coari e Tapauá (a 195, 173, 363 e 449 quilômetros de Manaus, respectivamente).

Foto: Divulgação/Sema

A apreensão ocorreu após um trabalho de monitoramento de pressões e ameaças ambientais, realizado pela Sema, que é gestora da Unidade de Conservação (UC). Segundo Raimundo Evangelista, gestor da reserva, nesta atividade, a interceptação das embarcações ocorreu por meio de uma ação estratégica de vigilância diurna e noturna.

“As equipes de fiscalização se revezaram em um ponto previamente mapeado como rota comum para o transporte ilegal de pescado. A localização foi escolhida por sua relevância logística, já que todas as embarcações com destino aos municípios precisam, obrigatoriamente, passar pela região”, explicou.

Foto: Divulgação/Sema

Os indivíduos envolvidos no transporte foram identificados e autuados pelo Ibama. Eles receberam multas, tiveram suas embarcações apreendidas e responderão por crime ambiental, conforme a legislação vigente.

“Ressalta-se que o pescado apreendido pertence a espécies cuja captura só é permitida mediante manejo autorizado, o que não era o caso na situação em questão”, declarou Robinson Oliveira, também gestor da Unidade de Conservação.

Foto: Divulgação/Sema

Além do apoio logístico e operacional, a Sema doou o pescado apreendido às comunidades de Itapuru, Cuiunã e para a Associação de Desenvolvimento Comunitário dos Produtores Rurais da Comunidade Sagrado Coração de Jesus do Lago do Beruri, garantindo que o recurso fosse destinado de forma socialmente justa.

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