RDS solta milhares de quelônios na Reserva Sustentável do Uatumã

Soltura de filhotes de tartarugas.
Soltura de filhotes de tartarugas.
Soltura de filhotes de tartarugas.

Mais de 20 mil filhotes de quelônios da espécie tartaruga, tracajá e iaça retornaram as águas do rio Uatumã e seus afluentes, através da Soltura de Quelônios na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uatumã (RDS). Estiveram presentes no evento de preservação a essas espécies da fauna o presidente Radyr Oliveira e a Secretária de Estado Kamila Amaral.


Está é a 17ª edição de soltura de quelônios na reserva, que possui mais de 424 mil hectares e fica localizada nos municípios de São Sebastião do Uatuma, Itapiranga e Presidente Figueiredo e possui mais de 300 famílias em 20 comunidades.

Milhares deles são soltos nas RDS do Amazonas, todo ano (Fotos José Narbaes).
Milhares deles são soltos nas RDS do Amazonas, todo ano (Fotos José Narbaes).

O evento é promovido pela Eletrobras Amazonas Energia com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.  Além desse projeto no rio Uatuma, existem trabalhos em Nhamunda, Canutama, Carauari e outras localidades e outros parceiros,  especialmente a UFAM que juntos irão ultrapassar em 2015, mais de 250 mil Quelônios devolvidos a natureza.

Anualmente a soltura de quelônios é realizada com uma atividade de conscientização junto aos moradores locais. A área protegida tem como principais atividades produtivas a agricultura, o extrativismo de produtos florestais madeireiros e não madeireiro e a pesca.

Entre as diversas atividades de conservação desenvolvidas dentro dessa área destaca-se o Projeto de Quelônios de Uatumã que ocorre desde 1996 através da parceria entre a Eletrobrás (por meio do Centro de Preservação e Pesquisa de Quelônios Aquáticos – CPPQA) e as comunidades Nossa Senhora do Livramento e Maracarana e apoio de diversos parceiros entre eles o CEUC/SDS e as prefeituras locais.

Neste projeto os moradores locais são formados para atuarem como agentes de praias, trabalhando na vigilância de tabuleiros de quelônios, transplante e criação filhotes em berçários até eles atingirem tamanho mínimo para retornarem para o rio. Com isso, aumenta a taxa de sobrevivência desses animais.

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