
O ministro Edson Fachin, relator no Supremo Tribunal Federal do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que barrou sua candidatura a presidente, não deverá decidir monocraticamente sobre o assunto.
De acordo com o Bradcast Político, a tendência é que o caso seja levado ao plenário do Supremo. Fachin foi o único ministro do TSE que reconheceu a validade da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU de que Lula tenha seus direitos políticos garantidos.

Segundo o Broadcast Político apurou com interlocutores do ministro, Fachin não deve sobrepor sua visão pessoal ao caso à decisão colegiada tomada por sete ministros do TSE. O ministro costuma se curvar a decisões colegiadas e submeter questões delicadas ao plenário do STF.
Se realmente Fachin levar o recurso para decisão do Pleno, caberá à presidência do STF marcar a data do julgamento – a ministra Cármen Lúcia segue no comando do tribunal até o dia 13 de setembro, quando será sucedida por Dias Toffoli.